Estudante Fábio Luiz José da Silva, de 15 anos, desapareceu, há dois dias, após sair de casa em sua bicicleta, em Jurujuba, na Orla de Niterói, na Região Metropolitana do Rio Arquivo Pessoal

Familiares e amigos realizam buscas, há dois dias, para encontrar o paradeiro do adolescente Fábio Luiz José da Silva, de 15 anos, que desapareceu após sair de casa, em Jurujuba, na Orla de Niterói, na Região Metropolitana do Rio, na manhã da última sexta-feira.
Fábio Luiz saiu da residência em uma bicicleta, modelo praiana, de cor preta. Ele usava bermuda azul e sandália brancas de borracha. Estudante do 8º ano em uma escola pública, na Zona Sul da cidade, o adolescente vendia quentinhas, nas horas vagas, para ajudar na renda da família. Ele não levou aparelho celular.
De acordo com familiares, Fábio Luiz é caseiro, dócil e brincalhão. Jamais saiu ou dormiu fora de casa, tampouco ficou tanto tempo longe da residência sem dar retorno. Com apoio de amigos e vizinhos, a família realiza buscas na região, já comunicou ao Conselho Tutelar e registrou o caso na polícia.
Aflita com a ausência do filho, a autônoma Rita de Cassia José Olímpio, de 44 anos, disse estar assustada com falta de informações e o sumiço repentino do adolescente, que, segundo ela, é muito conhecido e querido na região. O estudante não apresentava problemas de saúde, tampouco tomava remédios controlados.
‘A ausência de um filho dói demais’
“Meu filho é um menino brincalhão, está estudando e me ajuda entregando quentinhas. É caseiro, gosta de estar em família e nunca sai sem avisar. Temos conflitos, como toda família. Não tenho ideia do que possa ter ocorrido. Fico pensando, a todo momento, onde está comendo, dormindo. Sou cardíaca e estou sobrevivendo há dois dias à base de remédios. A ausência de um filho dói demais!”, disse, emocionada, Rita de Cássia, que é mãe de outros três filhos. 
Informações- O caso foi registrado na 79ª DP (Jurujuba). Os agentes analisam imagens de câmeras da região para ajudar nas buscas ao estudante. Informações sobre o adolescente podem ser repassadas aos telefones do Disque-Denúncia (2253-1177), da 79ª DP (2715-4440) ou do Programa SOS Criança Desaparecida, da Fundação para Infância e Adolescência (FIA), que disponibiliza os contatos (2286-8337/98596-5296) e faz o acolhimento social da família.