Natural de Espera Feliz, em Minas Gerais, Pedreiro Douglas Lacerda Viana, de 30 anos, está desaparecido desde a noite do último dia 8, após sair de uma obra residencial, em Del Castilho, na Zona Norte do Rio Arquivo Pessoal

Há 11 dias, familiares e amigos buscam pelo paradeiro do pedreiro Douglas Lacerda Viana, de 30 anos, que desapareceu após sair do trabalho, uma obra residencial em Del Castilho, na Zona Norte do Rio. Ele vestia camisa regata verde, bermuda cinza, usava chinelos e carregava mochila cinza. Douglas estava sem aparelho celular.
Cedidas aos responsáveis da obra, imagens de circuitos internos de câmeras mostraram Douglas saindo do trabalho, na noite do dia 8 de março, por volta das 21h. Colegas relataram à família que, no dia do sumiço, o pedreiro estava alegre, não demonstrou mudança de comportamento, tampouco se envolveu em conflitos ou acidentes.
Natural de Espera Feliz, em Minas Gerais, Douglas veio para o Rio de Janeiro, há cerca de 3 anos, para trabalhar. Há aproximadamente 1 mês, a esposa do pedreiro, a vendedora Tassiara Alves Souza, de 24 anos, e o filho deles, de 4 anos, também vieram para a cidade. Eles estão morando na localidade da Muzema, na Zona Oeste do Rio.
Segundo Tassiara, o marido estava mantendo a rotina de trabalho e, aparentemente, não tinha problemas de saúde nem fazia uso de remédios controlados. Com apoio de amigos e colegas, a família continua realizando buscas em ruas da região, hospitais, e institutos de medicina legais.
‘Não sabemos mais o que fazer’
“Estamos há 11 dias sem informações sobre o Douglas. Meu marido é trabalhador e uma pessoa do bem! Não sabemos o que ocorreu. A família dele veio de Minas ao Rio para acompanhar as buscas. Já refizemos o percurso do trabalho para casa e estamos tentando resgatar novas imagens de comércios da região para ajudar nas investigações. Nossa vida parou! Não sabemos mais o que fazer!”, disse, emocionada, a mulher do pedreiro.
Cartão bancário foi usado, segundo a família
O sumiço do pedreiro foi registrado na 21ª DP (Bonsucesso) e encaminhado à Delegacia de Descobertas de Paradeiros (DDPA), na Cidade da Polícia, no Jacaré. Os agentes ouviram familiares e testemunhas. O DIA Online solicitou informações à Polícia Civil sobre as investigações, mas até o fim esta edição não obteve retorno. Conforme a família, foram registradas movimentações financeiras de pequenas quantias, através do cartão bancário do pedreiro, na noite do sumiço e na madrugada posterior. O fato foi comunicado aos agentes, que poderão solicitar à Justiça a quebra do sigilo bancário do pedreiro.  
Informações sobre o paradeiro do pedreiro Douglas podem ser repassadas aos telefones do Disque-Denúncia (2253-1177) ou da DDPA (2202-0338 / 2202-0337) com garantia do sigilo e do total anonimato.