Lucas errou o pronome de Linn durante a festa Reprodução/Globoplay
No momento da conversa, os apresentadores criticaram Linna se sentir ofendida quando colegas de confinamento erram o pronome. "Eu acho que tem que parar de chamar travesti de ela. Começa a chamar de 'troço' que aí ninguém vai reclamar. Se alguém me chamasse de ele, eu só iria falar assim: Não, eu não sou ele", afirmou Bianca, que continuou: "Não, mas o 'troço' fica bravo gente".O canal de podcast Tarja Preta FM debocharam e fizeram comentários pesados e transfobicas referente a Lina. Eles se referem a Linn como "troço".
— (@nana_rebolcas) February 24, 2022
LINN MERECE RESPEITO
TRANSFOBIA É CRIME!
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Outro apresentador concordou com a colega e debochou de Linna. "Daí eles me dizem: ‘Ai, você como homem hétero, branco e cis me ofende’. Me poupe, vai tomar no teu c*", acrescentou.
Em seguida, as tatuagens da rapper foram motivo de piada pelo grupo. "E aquele 'troço lá' ainda tem ‘ela’ tatuado na cara. Acho que deveria ser ainda mais centralizado no rosto porque mesmo assim alguém ainda errou”, disse um dos apresentadores.
Nas redes sociais, internautas criticaram as falas transfóbicas dos apresentadores do podcast, que desativou a conta no Instagram. "As pessoas tem todo direito de gostar ou não gostar do jogo da Linn da Quebrada no BBB, isso é parte do programa. O que ninguém tem o direito é de atacar ela da forma como os integrantes do Tarja Preta FM fizeram. Isso é transfobia e transfobia é crime e ponto final.", pontuou um internauta.
Desde 2019, o Supremo Tribunal Federal (STF) criminalizou a homofobia e a transfobia no Brasil. A partir desta mudança na lei, praticar, induzir ou incitar a discriminação ou preconceito por conta da orientação sexual ou da identidade de gênero passa a ser crime com pena de um a três anos, além de multa.Atenção:
— Linn da Quebrada (@linndaquebrada) February 24, 2022
Podem colocar aqui nos comentários qualquer tweet transfobico referente a Lina.
Vamos encaminhar todos para a nossa advogada.
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