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Escrita por Bruno Luperi e baseada na novela original escrita por Benedito Ruy Barbosa, o novo folhetim da Globo estreia na próxima segunda-feira (28), às 21h30. Renato Góes que interpreta José Leôncio contou muitas curisidades de bastidores.
"Na minha primeira viagem para a região de Nhecolândia, a viagem tinha uma previsão de duração de três horas e meia, mas acabou durando oito horas. Ficamos em um atoleiro e, em determinado momento, pensei: ‘É isso. Não vai ter jeito. Vamos ficar aqui, não vai ter como sair’. Aí, começamos a pular, empurrar a parte de trás do carro, o motorista acelerando… De repente, estava todo mundo chorando e pulando, a lama correndo, até que a gente conseguiu sair. Foi uma aventura impressionante! No meio da comemoração, atolamos de novo! E passamos mais 40 minutos parados", relatou ele.
Renato Góes lembrou que eles ainda não estavam ambientados, tiveram que entender que não existia uma estrada, e eles precisavam ir abrindo as porteiras ao passar de fazenda em fazenda. Em outro dia, relembrou de quando foi à casa de Almir Sater, que também está no elenco da nova versão de Pantanal. “Desde o início do trajeto até a casa do Almir ou até o local das gravações abríamos de 30 a 50 porteiras. O caminho sem atalhos tem mais porteiras ainda… No primeiro dia, depois de 10 ou 15 porteiras, vieram porteiras com aviso de ‘onça’. Estava com um casal de amigos do interior de São Paulo, que tem uma fazenda lá. Meu Deus do céu!! E começou a escurecer, mais avisos de onça. Nossa, foi um perrengue. Estava com um casal de amigos do interior de São Paulo, que tem uma fazenda lá”, disse o ator.

Após a gravação da participação especial em Pantanal, Góes não esconde expectativa para a estreia. “Tenho certeza de que ninguém está com mais expectativa [para a estreia] do que eu (risos). Minhas gravações já acabaram, então não faço outra coisa a não ser cuidar do meu filho e esperar a estreia da novela. Acho que ninguém está com expectativa maior do que eu. Espero que todas as expectativas sejam alcançadas e que a gente consiga fazer a homenagem a ser prestada”, conta.
Produzida e exibida originalmente pela TV Manchete em 1990, a primeira versão de Pantanal foi reprisada pela emissora em 1991 e 1998, e em 2008, no SBT. O ator se recorda de ter acompanhado o folhetim. “Pelo que me lembro, vi a primeira reprise. Jamais imaginei que pudesse atuar em nova versão. Lembro da exibição, na Manchete, quando eu era pequenininho. A chamada já marcava muito, aquele som de orquestra. Isso ficou marcado. Tenho essa memória, mas eu era muito novo. Quando passou pela segunda vez, os personagens marcaram muito. Lembro que a gente apelidava as pessoas como Juma, Velho do Rio e tudo mais (risos). Ainda assim, nunca imaginei fazer parte disso. Ainda nem era ator. Quando foi reprisada em 2008, eu não assisti. Já atuava, mas não cheguei a imaginar ou antever uma possibilidade de que essa novela seria refeita e que eu fosse ter a oportunidade de participar”.

“Fiz um mergulho muito grande e tive uma ajuda da preparadora Andréa Cavalcante. Estamos em uma pandemia e fazer a preparação à distância foi diferente. Afinal, é um processo que é tão íntimo, com encontro entre pessoas e animais, com o lugar. A ideia era viajar três meses antes, ficar todo mundo lá, ter uma vivência, saber como é pisar na terra e entender o tempo das pessoas que vivem na região, como tratar os cavalos da forma mais correta… Isso nos dá uma ferramenta muito boa na hora em que temos o texto nas mãos. Como não tivemos isso, a Andrea Cavalcante foi fundamental, assim como os diretores e assistentes. Ela foi nossa preparadora de elenco. Os diretores sempre nos passavam suas ideias e trocavam com a gente. Fizemos muitas leituras online e algumas presenciais. Cada ator fez sua parte. Eu fui pro Pantanal e passei 15, 20 dias lá”, disse Renato Góes sobre a preparação para a novela.
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