Mulherões da vida real contam suas histórias  - Divulgação
Mulherões da vida real contam suas histórias Divulgação
Por O Dia
Muita gente acredita que o dia 8 de março é simplesmente uma data escolhida para homenagear as mulheres, no entanto, diferente de outros dias comemorativos, o Dia Internacional da Mulher não foi proposto pelo comércio e tem raízes bem mais profundas. Comemorado desde o início do século XX, a data foi oficializada pela ONU em 1975 e tem a ver com a reivindicação de operárias por melhores condições de trabalho e igualdade de salários com os homens.
Para se ter uma ideia, em 25 de março de 1911 um incêndio na fábrica Triangle Shirtwaist Company, localizada nos Estados Unidos matou 146 trabalhadores, sendo 125 mulheres e 21 homens. O fato trouxe à tona as más condições enfrentadas por mulheres na Revolução Industrial.
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Para celebrar essa data tão importante no calendário mundial, recebi no Programa Band Mulher a visita de três mulherões. A delegada Fernanda Fernandes (@fegsf) é titular da Delegacia de Atendimento a Mulher de Duque de Caxias e defende que a violência contra mulher não é apenas um problema da vítima, mas de toda a sociedade. Ela está a frente do Fórum de Enfrentamento ao Feminicídio, que é uma campanha para debater e falar nesse assunto, que é tão importante.
- Existe uma imposição cultural do machismo, da sociedade patriarcal, em que a mulher assume funções subalternas, não tem igualdade salarial, fica em casa para cuidar dos filhos e da casa, não há uma igualdade material, apenas a igualdade formal. O feminicídio é um problema todas as mulheres e de todos os homens – explicou a delegada.
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Vivi de Assis (@viviane_de_assis) é a única passista com nanismo do carnaval carioca, Ela tem mais de 30 aos de Avenida e literalmente samba na cara do preconceito.
- Um dos primeiros preconceitos que enfrentei foi o de ser impedida de concorrer ao título de rainha da corte porque era necessário ter 1,60m de altura. Eu não aceitei e recebi a solidariedade de gente do mundo inteiro. Até criaram a hashtag #soostodosvivideassis. A Riotur, então, autorizou. Eu sou uma mulher como qualquer outra, trabalho, sou casada, tenho um filho de 18 anos – contou.
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Já a psicóloga Taiane Ferreira (@taianeferreirapsicologa) sofreu durante muito tempo com sua aparência. O cabelo cacheado a incomodava muito e durante muitos anos ela escolheu alisar o cabelo.
- Eu sempre fiz chapinha, há alguns anos começou um movimento na internet em apoio aos cabelos cacheados e eu comecei a entender que eu poderia ser eu mesma. Hoje uso o cabelo cacheado, eu me reinventei quando entendi quem eu era e o meu valor – disse a psicóloga. oga.