A fé é um elemento importante ao longo da história da humanidade - Pixabay
A fé é um elemento importante ao longo da história da humanidadePixabay
Por O Dia
A imagem do Papa Francisco celebrando a missa na Praça de São Pedro completamente vazia é uma das mais emblemáticas deste período de distanciamento social em que o mundo está submetido. Em plena Semana Santa, uma das épocas mais importantes do calendário cristão, quase todo o planeta precisou parar.
Em meio às incertezas, a fé é um elemento fundamental para que muitas pessoas consigam passar pelo desafio da ‘quarentena’ e do medo da Covid 19. A psicóloga Sonia Ambrozino explica que a fé encoraja as pessoas. Ela lembra de Maximiliano Maria Kolbe, canonizado como santo da Igreja Católica, que era um padre polonês, e que se voluntariou a morrer de fome num campo de concentração alemão no lugar de um outro preso, pai de família.
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- Quem tem fé não se sente sozinho porque tem sempre algo, uma força, uma energia transcendente que está a cuidar. E alguns têm a ideia de que Deus é aquele que congrega tudo. A fé dá um sentido para a vida, dá um sentido para o sofrimento, inclusive e através dela se suporta muitas coisas. A fé é um firme propósito de acreditar, de dar um sim quando tudo diz não – explica a especialista.
Com templos e igrejas fechados, as reuniões, missas e cultos presenciais foram temporariamente substituídos pelas telas dos computadores e celulares. As transmissões ao vivo, conhecidas como lives, são uma das ferramentas usadas pelos líderes religiosos para manterem a comunhão entre os membros.
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A rotina da catequista Helen do Nascimento Neves incluía a missa e o Grupo de Oração na Igreja São José Operário, em São João de Meriti, pelo menos duas vezes por semana. Hoje, ela ouve orações no rádio e assiste às missas pela TV, mas sente falta da presença dos amigos, que assim como ela, estão em casa.
- Foi estranho passar pela minha igreja e saber que não estaria ali na semana seguinte. Essa pandemia veio para nos mostrar o quanto precisamos uns dos outros. O abraço, o sorriso, agora a gente é capaz de dar mais valor a esses detalhes. As pessoas são a alma da igreja – disse.
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O fotojornalista Everton Barsan não era adepto aos cursos e reuniões virtuais, mas com a necessidade de se manter em casa, ele percebeu nos cultos online uma forma de comunhão com Deus.
O fotojornalista Everton Barsan e a mãe Jandira Barsan participam dos cultos online da igreja de Jardim da Prata - Arquivo Pessoal
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- Participei com minha mãe de uma Santa Ceia virtual e de cultos online em que a presença de Deus se fez tão forte quanto na igreja. Aqui em casa temos valorizado mais esse acesso que a internet nos proporciona. Estamos assistindo aos shows, às lives que nos encorajam a nos resguardar nesse momento difícil- explicou. 
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