Mesmo durante a pandemia, mulheres podem acessar canais para buscar ajuda - Pixabay
Mesmo durante a pandemia, mulheres podem acessar canais para buscar ajudaPixabay
Por O Dia
Para muitas mulheres casa não é sinônimo de lar. Em tempos de Covid-19, a Organização Mundial das Nações Unidas (OMS) também apresenta a violência contra as mulheres como uma pandemia global. O fato é que o surgimento do novo coronavírus fez aumentar substancialmente os casos, já que o isolamento faz com que as mulheres tenham que conviver com seus agressores durante mais tempo.
A boa notícia é que mesmo durante a pandemia é possível procurar ajuda. A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos (SEDSODH/RJ) fortaleceu o atendimento remoto na sua rede de proteção social às mulheres em situação de violência. A partir de 20/04, o Disque Cidadania e Direitos Humanos (0800 0234567) passou a contar com uma equipe especializada da Subsecretaria de Políticas para Mulheres para atendimento exclusivo a este público.
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- Iniciamos uma ‘escuta especializada’ de segunda a sexta, das 10 às 16h, pelo nosso Disque Cidadania e Direitos Humanos, com assistente social ou psicóloga prestando diretamente o primeiro atendimento às mulheres em situação de violência. Nosso objetivo é oferecer a elas o melhor acolhimento possível e ajudá-las, encaminhando suas demandas à rede de proteção social do Estado. Nosso canal de atendimento também recebe denúncias de violência ou assédio contra a mulher, 24 horas por dia - explica a secretária Fernanda Titonel.
Além do reforço no Disque Cidadania, pessoas com casos urgentes envolvendo violência contra à mulher podem procurar os serviços do Centro Integrado de Atendimento à Mulher (CIAM) Márcia Lyra - (21) 2332-8249 e ciammarcialyra@gmail.com - e CIAM Baixada - (21) 2698-6008 e ciambaixada@yahoo.com.br. O atendimento dos CIAMs é de segunda a sexta, das 10h às 17h.
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-Mesmo neste período de pandemia, eles continuam atendendo as emergências, que sempre foram nossa prioridade- afirmou Camila Rodrigues, subsecretária de Políticas para Mulheres da SEDSODH/RJ. Ela explica que são considerados como urgência o primeiro suporte à mulher vítima de violência; mulheres sob risco imediato, que precisam ser abrigadas e casos encaminhados por hospitais, Delegacias de Atendimento à Mulher (DEAMs), Defensoria e Ministério Públicos.
Amanhã, às 18h, Gardênia Cavalcanti terá um bate papo com a delegada Fernanda Fernandes sobre violência doméstica. A conversa será transmitida ao vivo pelo Instagram @gardeniacavalcanti.