Mas será que são tão eficazes quanto um shampoo convencional? A dermatologista e tricologista Joana D`arc Diniz, diretora da Sociedade Brasileira do Cabelo (RJ), explica que os shampoos sólidos possuem o pH levemente alcalino, ou seja, mais elevado, que os líquidos. Por isso permitem uma limpeza mais profunda, sem deixar de promover o equilíbrio, com a inclusão de óleos e manteigas vegetais e óleos essenciais, entre outros ativos naturais.
No entanto, é preciso ficar atenta a algumas peculiaridades desse tipo de produto. Isto é, eles podem em algumas pessoas gerar atrito da barra sobre os fios até fazer espuma, o que pode facilitar a ruptura dos fios. Por isso, é preciso mais cuidado quando usado em cabelos muito finos.
Outra questão em relação aos shampoos sólidos é que eles e o condicionador devem pertencer à mesma linha, para que o condicionador reponha ao fio as substâncias necessárias para fechamento das cutículas, manutenção da hidratação e do brilho dos fios. Além disso, em cabelo do tipo seco, dê preferência para shampoos cuja fórmula tenha manteigas e óleos nutritivos. - Nunca deixe de ter informações sobre as substâncias encontradas na fórmula - acrescenta a tricologista.
Em contrapartida, as pessoas portadoras de doenças do couro cabeludo como, eczemas, dermatites atópicas e os alérgicos a várias substâncias podem se beneficiar desse tipo de apresentação, por conterem menos substâncias com potencial alergênico, deixando os fios mais leves e sedosos, por causa dos componentes naturais mais equilibrados na fórmula. Entretanto, como qualquer outro shampoo é fundamental saber qual a composição da fórmula, para atender a necessidade particular do cabelo, seja ele normal, oleoso, ressecado ou danificado, opaco, e além disso, avaliar qual a fase e condições atuais do cabelo.
Em caso de dúvidas ou para uma orientação mais profunda sobre a possível escolha do shampoo sólido, procure um especialista em Tricologia, para receber as devidas indicações.