Hoje a Lei Maria da Penha completa 14 anos e eu não poderia deixar de lembrar esta data aqui na coluna. É dia de comemorar e lutar cada vez mais no combate à violência contra a mulher. Maria da Penha é uma grande lutadora, que inspirou muitas de nós e se tornou um símbolo feminino. Ela quase foi assassinada por seu companheiro e hoje dá nome à lei federal que tem como objetivo punir os agressores e coibir atos de violência doméstica contra a mulher. São histórias como a de Silvinha Mantovani, paranaense que foi morar na Espanha e aos 36 anos teve que fugir de um ex-companheiro que a ameaçava de morte. Além do relacionamento abusivo, Silvinha sofreu violência física durante a infância, o próprio pai era o agressor.
- As humilhações eram constantes e as ameaças também. Ele sempre dizia que se eu o deixasse ele usaria todo o poder e dinheiro da família para me destruir. Quando se deu conta que eu não voltaria vieram as ameaças pesadas, detetives e pessoas estranhas me ligando falando que era muito fácil e barato contratar um matador de aluguel. Sai dessa relação com meu psicológico destruído e uma depressão imensa. Na infância, eu já tinha passado por isso, meu pai era alcóolatra e violento. Eu sabia o que era ser espancada junto com a minha mãe quando meu pai chegava bêbado em casa – relembra Silvinha.
No Brasil, para esses casos, o Governo Federal disponibiliza a Central 180, onde é possível denunciar e pedir ajuda em qualquer parte do país. Dados do Ministério da Justiça apontam que no ano passado, mais de 6.700 homens foram presos no país por violência doméstica. Também em 2019, a Central 180 recebeu cerca de 67 mil denúncias de violência doméstica e familiar.
Apesar de todo o sofrimento, Silvinha deu a volta por cima, denunciou os abusos cometidos pelo ex-companheiro, recebeu ajuda de amigos e decidiu mudar radicalmente sua vida.
- Sempre digo que no fundo do meu poço tinha um passaporte e esse passaporte salvou minha vida. Muita gente falava que eu tinha que escrever um livro sobre a minha história. Decidi conhecer 40 países antes dos 40 anos e criei meu Instagram. Foi então que passei a receber muitas mensagens, a maioria de mulheres, dizendo que passavam por alguma situação de abuso. Tanta gente me pedindo ajuda. Então decidi escrever um livro, o “40 antes os 40”. Se alguém se inspirar em mim para sair de um relacionamento abusivo já sou a pessoa mais realizada do mundo – disse a escritora.
A Silvinha deixou um recado muito importante para nós, “Apenas saiam! Nada é pior que viver em uma relação assim. Você não sabe a força que tem. Não tenha vergonha, nem medo. Busque ajuda”, disse ela. E é isso que eu quero deixar registrado aqui, denunciem! Ninguém precisa passar por isso. Vamos ajudar umas as outras, não se calem!
- As humilhações eram constantes e as ameaças também. Ele sempre dizia que se eu o deixasse ele usaria todo o poder e dinheiro da família para me destruir. Quando se deu conta que eu não voltaria vieram as ameaças pesadas, detetives e pessoas estranhas me ligando falando que era muito fácil e barato contratar um matador de aluguel. Sai dessa relação com meu psicológico destruído e uma depressão imensa. Na infância, eu já tinha passado por isso, meu pai era alcóolatra e violento. Eu sabia o que era ser espancada junto com a minha mãe quando meu pai chegava bêbado em casa – relembra Silvinha.
No Brasil, para esses casos, o Governo Federal disponibiliza a Central 180, onde é possível denunciar e pedir ajuda em qualquer parte do país. Dados do Ministério da Justiça apontam que no ano passado, mais de 6.700 homens foram presos no país por violência doméstica. Também em 2019, a Central 180 recebeu cerca de 67 mil denúncias de violência doméstica e familiar.
Apesar de todo o sofrimento, Silvinha deu a volta por cima, denunciou os abusos cometidos pelo ex-companheiro, recebeu ajuda de amigos e decidiu mudar radicalmente sua vida.
- Sempre digo que no fundo do meu poço tinha um passaporte e esse passaporte salvou minha vida. Muita gente falava que eu tinha que escrever um livro sobre a minha história. Decidi conhecer 40 países antes dos 40 anos e criei meu Instagram. Foi então que passei a receber muitas mensagens, a maioria de mulheres, dizendo que passavam por alguma situação de abuso. Tanta gente me pedindo ajuda. Então decidi escrever um livro, o “40 antes os 40”. Se alguém se inspirar em mim para sair de um relacionamento abusivo já sou a pessoa mais realizada do mundo – disse a escritora.
A Silvinha deixou um recado muito importante para nós, “Apenas saiam! Nada é pior que viver em uma relação assim. Você não sabe a força que tem. Não tenha vergonha, nem medo. Busque ajuda”, disse ela. E é isso que eu quero deixar registrado aqui, denunciem! Ninguém precisa passar por isso. Vamos ajudar umas as outras, não se calem!
