- Podemos visualizar as principais tendências da nova estação e idealizar como colocar em prática assim que tudo voltar ao normal. Hoje é importante perceber como a pegada ecológica de uma marca pode ser potencializada. Quão verde é o desfile? Quão sustentável é a visão? Quão circular é a economia? Estas questões ecoam mais alto do que qualquer tendência anunciada nas passarelas de Nova Iorque, Londres, Milão e Paris - lembra a Personal Stylist, Filipa Diniz.
Filipa lembra que a moda está cada vez mais consciente de si e daquilo que pode fazer para minimizar o seu impacto no planeta.
- Entre as marcas que já anunciaram esse compromisso temos Gabriela Hearst que apresentou a sua coleção num desfile totalmente carbon-neutral. Já a Gucci anunciou uma meta para de redução e compensação de todas as emissões de carbono da marca. Marine Serre é uma grande adepta do "upcycling" (reutilização). Stella McCartney apostou em novos materiais. A Dior usou árvores na passarela que depois seriam plantadas em zonas urbanas da cidade luz. E a dupla Justin Thornton e Thea Bregazzi, da Preen by Thornton Bregazzi, idealizaram algumas peças com os excedentes de tecidos das estações anteriores - explica a Personal Stylist.
Mas, e a roupa? As marcas estão apostando cada vez mais na sua identidade e em peças de assinatura.
- Apostar em clássicos é importante, o que não deixa de ser uma boa notícia para o nosso guarda-roupa. Aquelas camisas e outras peças que você ainda não usou, têm agora um momento para brilhar através de novas combinações - finaliza Filipa.