No Brasil, a presença feminina na liderança de vinícolas ainda é pequena. Jackeline, no entanto, vai na contramão dessas estatísticasReprodução de internet

Oi, meninas!
Hoje, eu convido vocês a imaginarem uma cena comigo. Pensem numa mulher que passou por uma semana difícil, com muitos problemas e pouquíssima ajuda. Quando tudo parecia não ter solução, chega uma boa notícia, que traz um alívio para essa mulher. Ela se senta confortavelmente no sofá, abre um espumante e celebra, sozinha, a nova conquista.
Eu sou como a personagem da nossa história. Acredito que toda e qualquer vitória merece ser comemorada com estilo - e qualidade, claro. A Jackeline Barros é sócia-diretora da BarãoBarros, uma marca de vinhos e espumantes portuguesa que se estabeleceu no Brasil. E ela concorda comigo. "Costumo dizer que o meu trabalho é apresentar às pessoas um mundo de borbulhas, cores, sabores, alegria e diversão. Construir parcerias e experiências, desafiar os sentidos e distribuir sorrisos".
No Brasil, a presença feminina na liderança de vinícolas ainda é pequena. Jackeline, no entanto, vai na contramão dessas estatísticas. Ela acredita que as barreiras vêm caindo aos poucos e, cada vez mais, as mulheres têm entrado no time das uvas. "O mundo do vinho, que já foi quase exclusivamente masculino, a cada dia está mais feminino. Nós, mulheres, ainda enfrentamos maiores desafios que os homens, mas, em contrapartida, somos mais determinadas e apaixonadas por esse universo".
A empresa comandada pela Jackeline aposta no caminho inverso dos renomados vinhos lusitanos, com a produção dos espumantes da marca na Serra Gaúcha. Aliado ao conhecimento técnico da BarãoBarros na produção de vinhos de grande qualidade, nasceram os espumantes processados com o método Champenoise e Charmat. São bebidas feitas com as deliciosas uvas Riesling Itálico, Prosseco, Chardonnay, Pinot Noir.
E é por causa dessa busca por qualidade, meninas, que tantas mulheres são experts dos vinhos e ajudam outras pessoas que estão começando. Ou seja, elas sabem muito bem do que estão falando. A Jackeline Barros me disse que o público feminino está preocupado, principalmente, com a qualidade dos rótulos. "Acredito que o melhor vinho para uma mulher é aquele que mais lhe agradar o paladar. Os gostos são sempre muito particulares - tinto, branco ou rosé. E engana-se quem pensa que elas gostam apenas das opções suaves. Aprendi que é na compreensão que nascem as grandes relações e, a partir deste aprendizado, nasceu tudo que construí até hoje."
Gostaram da dica, meninas? Essa é uma lição para a gente levar para a vida. E lembrem-se: comemore as pequenas vitórias do seu jeito, mesmo se não tiver uma taça de espumante na mão. Porque o que importa, mesmo, é o valor das conquistas.