Segundo pediatra, crianças menores de 6 anos ainda não devem usar protetor solar. Risco de absorção de substâncias químicas pela pele é maior nessa idadeReprodução

Olá, meninas!
As férias das crianças chegaram e, depois de um ano em que todas elas ficaram trancadas em casa por causa das aulas remotas, nada melhor do que dar uma escapada, não é mesmo? E como estamos no verão, os destinos mais procurados são os que têm praias. Afinal, é nesse momento que um banho de mangueira ou de piscina ficam mais interessantes do que os jogos eletrônicos e os desenhos na TV.
Por isso, é preciso ter alguns cuidados com a saúde dos pequenos nessa estação, que é uma das mais quentes do ano. Entre os problemas mais comuns que os pais precisam se atentar estão: a desidratação, intoxicação alimentar, insolação, micoses e até picadas de insetos.
O pediatra Gabriel Farias da Cruz explica que os responsáveis precisam estar atentos e não devem deixar as crianças sozinhas na praia ou em piscinas. E o melhor horário para dar um mergulho é quando o sol está mais fraco. "No período das 10:00h as 16:00h não é recomendado que a criança fique exposta ao sol , pois é o horário de maior incidência dos raios UVB, que causam queimaduras e aumentam o risco de câncer de pele".
É importante também que as crianças estejam com o protetor solar, mesmo fora dessa faixa de horário. Mas não são todos os pequenos que podem usar o produto, como explica Gabriel Farias, que é membro da Sociedade Brasileira de Pediatria. "Até os 6 meses de idade, não está recomendado o uso de protetor solar. Nessa faixa etária, a pele é muito sensível e corre o risco de absorção de substâncias químicas que podem trazer prejuízos à saúde do bebê. A partir dos 6 meses está recomendado o uso do protetor solar FPS 30 ou superior, lembrado sempre de reaplicar regularmente. Além disso o uso de blusas de manga comprida com fator de proteção solar e o chapéu podem ser ótimos aliados".
E é claro que as crianças não param. Elas gostam de correr, pular e extravasar toda a energia. Os responsáveis também devem se preocupar com a qualidade da alimentação delas, para evitar problemas, como insolação. É o que explica o médico. "A água é a melhor forma de mantermos a criança hidratada, além disso os sucos naturais da fruta e a água de coco podem ser utilizados. Uma alimentação leve, baseada em frutas e comidas de preparo imediato, são os pratos mais recomendados. Evitar alimentos de procedência duvidosa e/ou que tenham o potencial de estragar com facilidade é muito importante".
E quando o problema está nas picadas dos insetos? Muitas vezes, as crianças são alérgicas e os pais nem sabem. O pediatra dá um conselho, caso haja uma reação inesperada. "As alergias pós-picadas de insetos podem ser brandas, porém, no momento da lesão, é difícil estimarmos o desfecho. Caso ocorra algum acidente com insetos que desencadeiem uma reação inesperada, o ideal é procurar uma unidade de saúde".
E assim, evitar maiores dores de cabeça, né, meninas? Gostaram das dicas? São atitudes simples, mas essenciais e que podem ajudar a prevenir complicações com o seu filho durante o verão.