Olá, meninas! Na próxima terça-feira, dia 8 de março, comemoramos o Dia Internacional da Mulher. Uma data lembrada no mundo inteiro, cercada de homenagens e comemorações. Mas esse dia também marca barreiras que precisam ser superadas. Somos empreendedoras, mães, chefes de família, trabalhadoras, sonhadoras e empoderadas. Não existe nada que uma mulher não possa conquistar. Mas ainda é preciso lutar muito para ocupar nosso espaço e acabar com as desigualdades no trabalho, na sociedade e até mesmo em nosso próprio lar.
Um estudo publicado recentemente pela revista científica The Lancet mostrou que uma em cada quatro mulheres sofreu violência doméstica ao longo da vida. E nas mulheres entre 15 e 49 anos, 27% sofreram violência física e/ou sexual dos companheiros durante a vida. No Rio de Janeiro, outro cenário assustador: levantamento do Observatório Judicial de Violência contra a Mulher do Tribunal de Justiça do Rio mostrou que o número de novos processos de estupro de vulnerável em 2021 aumentou 90% em relação ao ano anterior.
Na contramão deste cenário, nós mostramos que somos resistência. Buscamos as conquistas no peito e na raça. Somos exemplo de determinação, força e capacidade. Dados do IBGE revelam que cerca de 9,3 milhões de mulheres estão à frente de negócios no Brasil. Outra pesquisa, da Global Entrepreneurship Monitor, a principal sobre empreendedorismo no mundo, mostrou também que em 2018, o Brasil ficou em sétimo lugar no ranking de proporção de mulheres à frente de empreendimentos iniciais, ou seja, com menos de 42 meses de funcionamento. Mas ser só empreendedora não basta. Nós queremos muito mais.
Esses dados só revelam que a nossa luta está longe de terminar. Queremos respeito e igualdade. O nosso dia é todo dia. Que as próximas gerações possam colher os frutos que estamos plantando hoje. E que todas as mulheres se sintam homenageadas, brancas, negras, pardas, indígenas, idosas, com deficiência, crianças, adolescentes, trans, LGBTs. Sejamos fortes e corajosas sempre!
BELEZA DA ALMA
Quero homenagear especialmente minha avó, Dona Lia, que se fez pai e mãe como tantas que temos no mundo e em nosso país. Mulher forte, não mediu esforços para cuidar das três netas. Com todo amor, a minha gratidão!
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