Dia Internacional de Combate ao Câncer de Ovário é celebrado no próximo dia 8 de maioDivulgação
Entre os sinais possíveis estão inchaço abdominal, dores, indigestão, sensação permanente de saciedade e perda de apetite. O sangramento vaginal ocorre apenas em alguns casos. Sintomas intestinais, que podem ser desde prisão de ventre a diarreia, também costumam acontecer.
Normalmente, são mulheres acima de 60 anos, na pós-menopausa, as mais acometidas. Quanto mais idosa, maiores são as chances de desenvolver câncer de ovário. Não são comuns, mas há casos da doença também em pacientes com 40 ou 50 anos.
Este é um dos maiores desafios da doença. Como os sinais podem ser confundidos com os de muitas outras patologias, geralmente o câncer de ovário só é descoberto quando está em estágio mais avançado.
Muitas mulheres pensam que o Papanicolau, o exame que costuma ser realizado anualmente pelo ginecologista, é capaz de detectar tumores no ovário, mas não é verdade. Ele é voltado apenas para descoberta de câncer de colo de útero e cervical.
Quando há a suspeita de um tumor no ovário, a avaliação inicial pode ser realizada por um ultrassom do abdômen e pelve ou através de uma tomografia computadorizada dos dois órgãos.
São vários os fatores de risco. Ele é aumentado em mulheres que nunca tiveram filho ou cujas gestações ocorrem após os 30 anos. A menstruação precoce, antes dos 12 anos, e a menopausa tardia, depois dos 52 anos, também podem estar associadas a risco aumentado de câncer de ovário.
O histórico familiar de cânceres de ovário, de mama ou colorretal também tem um impacto, assim como a obesidade a partir do Grau 1. Por isso, é recomendada a prática de exercícios para combater esta doença, entre outras.
Cada caso é analisado individualmente. Em estágios iniciais, recomenda-se normalmente a cirurgia para retirada do tumor. Se o câncer estiver mais avançado, pode-se aliar cirurgia e quimioterapia ou, em casos mais graves, já com metástase, se optar apenas pela quimioterapia.
Na maior parte das vezes, o câncer de ovário já é detectado no estágio 3 ou 4. Neste último, a sobrevida costuma ser de 20% dos pacientes em 5 anos. Já no estágio 1, é de 80%, uma diferença considerável.
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