Mitos e verdades sobre infertilidadeDivulgação
MITO. Essa é uma ideia que vem de tempos antigos e reflete o machismo da sociedade. Na verdade, homens e mulheres têm as mesmas chances de apresentarem infertilidade.
VERDADE. O sistema reprodutivo masculino é vulnerável as substâncias químicas e ao ambiente físico. A exposição ocupacional a químicos, o uso de álcool, drogas, medicamentos e anabolizantes esteroides podem reduzir a produção de espermatozoides e andrógenos pelos testículos, além de afetar a libido e a potência do homem.
MITO. O método da reprodução assistida é uma ótima alternativa para as mulheres que optam por fazer a ligadura das trompas e anos mais tarde se arrependem. Não é necessário reverter cirurgicamente o processo, pois a laqueadura não impede a retirada dos óvulos do ovário, para que seja realizada a fertilização in vitro.
VERDADE. Em busca do corpo perfeito, muitas mulheres que querem ganhar massa muscular recorrem ao uso de esteroides anabolizantes. O que desconhecem é que a droga pode afetar a fertilidade já que funciona como hormônio masculino natural, alterando o metabolismo e diminuindo a produção de estrogênio e progesterona, hormônios femininos responsáveis pela ovulação e pelo controle do ciclo menstrual.
MITO. Apenas 20% das mulheres que utilizam métodos de reprodução assistida têm gravidez múltipla.
MITO. A Síndrome dos Ovários Policísticos é um problema que afeta entre 5 e 10% de mulheres em idade reprodutiva e é uma das principais causas de infertilidade por ausência de ovulação. O problema pode ser tratado com o uso de medicamentos de resistência à insulina, que ajuda na ovulação e pode ser usado na gravidez sem efeitos negativos para o feto. Nestes casos, a fertilização in vitro é uma alternativa indicada.
MITO. A vitrificação é a técnica mais utilizada por mulheres que planejam congelar óvulos para ter filhos no futuro. Os óvulos ficam perfeitamente preservados em temperaturas inferiores a -190ºC em tanques de nitrogênio líquido.
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