Casos de feminicídio e de agressões contra mulheres causaram revolta e comoção Reprodução internet

Olá, meninas!
Toda terça nós destacamos um mulherão e falamos sobre uma mulher que tem destaque e inspira outras mulheres. Mas infelizmente, hoje decidimos falar sobre um assunto muito sério que nos entristece, mas que precisamos reforçar e divulgar, que é a violência contra a mulher! Esse é um problema que não deveria mais existir. Nós, mulheres, precisamos de respeito e proteção. Na semana passada, dois casos terríveis foram divulgados e não podemos deixar de fazer esse alerta.
A jovem Thuane Silva, de 20 anos, foi morta, no último dia 02/05, em Magé, na Baixada Fluminense. O corpo foi encontrado enterrado no quintal do vizinho dela, com indícios de violência sexual. A menina tinha saído de casa para ir ao supermercado. O vizinho foi preso pela equipe da Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF), que investiga o caso.
Em outro caso, a jornalista Ana Luiza Dias foi torturada e mantida em cárcere privado por três dias pelo namorado, no apartamento dele em Copacabana, na Zona Sul. O agressor foi preso no último dia 05/05, por tentativa de feminicídio, estupro e tortura. Ana Luiza sobreviveu, mas ficou internada por dias e teve traumatismo craniano e fratura na mandíbula.
Estão chocadas com essas histórias? Infelizmente esses são casos comuns e acontecem muito mais do que a gente imagina. No início do ano, um estudo publicado pelo The Lancet mostrou que uma em cada quatro mulheres sofreu violência doméstica ao longo da vida. O índice é muito preocupante. Dados do Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2020 revelaram que em 2019, o Brasil registrou mais 1.300 feminicídios
O meu recado para todas as mulheres é o mesmo, eu não canso de repetir: não se calem! Denunciem! E não é só a vítima que precisa denunciar, qualquer pessoa pode ligar e pedir ajuda. Entre as opções, existe o Disque Denúncia (180), que é gratuito, funciona em todo o Brasil e preserva o anonimato. Além disso, existem Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher, espalhadas por várias regiões. E para situações de emergência, a orientação é ligar para a polícia (190).