Especialista explica que a família tem um papel importante na formação dos futuros leitoresReprodução

Olá, meninas!
Pode parecer clichê: um momento em família, com a leitura de uma história infantil para uma criança é algo que faz parte da vida de muitas pessoas. Não é mesmo? A frase “Era uma vez...” traz sempre uma boa recordação e um belo significado na formação de nossos filhos. Mais do que um momento de união, a leitura aproxima adultos, crianças e traz um mundo de possibilidades.
Avós, tios, mães, pais, irmãos, professores, todos têm um papel importante na criação dos pequeninos e os livros devem ser ferramentas fundamentais na construção dessas personalidades e no caráter do ser humano. Para Liliane Mesquita, psicopedagoga, orientadora educacional e escritora de livros infantis, a leitura é mágica, incentiva a imaginação, o sonho e os pensamentos.
- Quem marcou a sua história por meio das histórias? Parece uma pergunta redundante, mas não é. Quem é essa figura que construiu contigo memórias afetivas, sensações, cheiros, paisagens e sentimentos? Sim, a leitura possibilita também a construção de memórias, nos leva a lugares “nunca antes navegados” e nos ajuda a encontrar respostas para aquilo que não cala no coração. A leitura é como uma mágica, que prepara o nosso cérebro para se abrir para o mundo. Ela faz sonhar, viajar. É inegável o impacto positivo que a leitura traz para uma criança – explica Liliane.
Desenvolver o hábito de leitura nas crianças faz parte do papel das famílias e da escola. Esse estímulo ajuda na construção de conexões com o mundo exterior e na compreensão da sociedade. E essa ação pode e deve ocorrer nos primeiros meses de vida ou até durante a gestação.
- Antes do espaço escolar, é no seio familiar que se deve iniciar o contato com a literatura, que pode ocorrer desde o ventre materno. Quando você lê para uma criança, principalmente nos anos iniciais, além de estreitar laços com ela, tranquilizá-la e estimular seu desenvolvimento em diferentes aspectos, tais como: cognitivo, linguístico e criativo, tem com ela um momento especial e potente na construção de um referencial leitor afetivo – destaca a psicopedagoga.
E você? Já leu para o seu filho hoje? Quais memórias afetivas você tem construído com seu filho? Não deixe de navegar pela leitura com os seus pequenos agora mesmo, se for possível. Muitos livros estão acessíveis na internet. Existem muitas bibliotecas públicas pela cidade. Então mais do que um ato de amor, a leitura é um hábito acessível! Faça ele se apaixonar pelas palavras e boa leitura!
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