
São Paulo - A equipe do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), avalia a conveniência de usar carro aberto na cerimônia de posse, marcada para 1º de janeiro de 2019. O veículo tradicionalmente utilizado no percurso pela Esplanada dos Ministérios é um antigo Rolls-Royce que o Brasil recebeu de presente do governo britânico, em 1953.
A decisão ainda não foi tomada, embora Bolsonaro esteja inclinado a cumprir o ritual e a desfilar em carro aberto. Desde que levou uma facada ao participar de um ato de campanha em Juiz de Fora (MG), em 6 de setembro, o deputado tem sido aconselhado por aliados a se expor menos.
- Ministério da Defesa autoriza Bolsonaro a usar aviões da FAB
- Bolsonaro visita igreja de Malafaia: 'Não sou o mais capacitado, mas Deus capacita os escolhidos'
- Bolsonaro confirma Marcos Pontes para Ministério da Ciência e Tecnologia
- Moro se reúne com Bolsonaro nesta quinta-feira no Rio
- Bolsonaro vê apresentação de esquadrilha na praia da Barra
Além disso, a área de inteligência do governo detectou, recentemente, que Bolsonaro continua sob ameaça. Até agora, ele ainda não está convencido sobre como deve proceder no dia da posse. "Eu acredito que, para alguém que sofreu um atentado, o uso de carro aberto é tecnicamente contraindicado", disse o senador eleito Major Olímpio (PSL-SP), presidente do PSL paulista e integrante do núcleo político de Bolsonaro. "É claro que o Rolls-Royce é tradicional, mas muitas vezes, ao se analisar o grau de risco, é preciso pesar os prós e os contras "
A decisão de solicitar essa autorização para o uso de aviões da FAB desde agora, dois meses antes da posse, foi motivada pela preocupação do presidente da República eleito e da própria Polícia Federal com a sua segurança.