TSE afirma que não há acordo com Forças Armadas para apuração de urnas
Corte divulgou nota oficial após a veiculação da notícia de que os militares fariam uma apuração paralela
Segundo a Folha, militares estarão em seções eleitorais em todo o país para tirar enviar fotos do QR Code que consta nos boletins de urna - Marcelo Camargo/Agência Brasil
Segundo a Folha, militares estarão em seções eleitorais em todo o país para tirar enviar fotos do QR Code que consta nos boletins de urnaMarcelo Camargo/Agência Brasil
O Tribunal Superior Eleitoral declarou nesta segunda, 12, que não há nenhuma alteração do que definido no primeiro semestre, nem qualquer acordo com as Forças Armadas ou entidades fiscalizadoras para permitir acesso diferenciado em tempo real. A nota foi emitida após reportagem em que técnicos das Forças Armadas disseram que uma equipe iria conferir a totalização dos votos feita pelo TSE.
Segundo a Folha, militares estarão em seções eleitorais em todo o país para tirar e enviar fotos do QR Code que consta nos boletins de urna. Os dados serão repassados ao Comando de Defesa Cibernética do Exército, em Brasília, responsável por fazer uma contagem paralela dos votos.
O TSE afirmou que qualquer interessado poderá ir às seções eleitorais e "somar livremente os BUs de uma, de dez, de trezentas ou de todas as urnas''. A Corte declarou que as Forças Armadas não terão “acesso diferenciado em tempo real” aos dados.
"A novidade deste ano é a implementação da publicação dos boletins de urnas pela rede mundial de computadores, após o encerramento da votação para acesso amplo e irrestrito de todas as entidades fiscalizadoras e do público em geral. Trata-se, portanto, de ferramenta que permitirá a qualquer pessoa ou instituição fazer contagem simultânea de votos. Para isso, é preciso ter acesso à internet, onde estarão disponibilizados os arquivos dos Bus das seções eleitorais", diz nota.
Os comentários não representam a opinião do jornal e são de responsabilidade do autor.