Eleitores votam na zona eleitoral do Fecomercio, no Flamengo, na Zona SulMarcos Porto/ Agência O Dia
A advogada Lorena Almeida, de 29 anos, contou que mal conseguiu dormir durante à noite, por conta da ansiedade para votar neste domingo. A jovem disse que entende o voto como um direito e um dever. "Não consegui dormir direito, estava ansiosa, contando os minutos. A esperança é de mudança do que está acontecendo hoje. Espero que as coisas mudem para melhor e que o povo novamente sinta orgulho de ser brasileiro e que o ódio acabe. Acho que todo mundo tem que exercer esse direito, muita gente lutou, principalmente nós mulheres, então é uma questão até de respeito por tudo o que teve que acontecer para a gente estar aqui hoje. É um direito e um dever. Nesse momento não dá para a gente ser individualista", afirmou ela.
O aposentado Wanderley Moreira, de 65 anos, também chegou cedo à Zona Eleitoral. Ele destacou a importância do voto para que a população alcance mudanças. "Eu espero mudança para melhor. A votação é importante para o nosso exercício de cidadania. Embora o voto ainda seja obrigatório, é um exercício que todos deveriam exercer, porque a única arma que todos temos para mudança, é o voto popular. O voto tanto da classe média, da elite, quanto do pobre tem o mesmo peso. Nesse momento, se torna indispensável para a gente mudar qualquer situação desse país."
O administrador Matheus Freitas, 38, defendeu que o voto não deveria ser obrigatório, mas declarou que entende ser só por meio dele a possibilidade de conquistar melhorias. "Esperar que melhore o Brasil. Eu acho que o voto é um direito e não deveria ser obrigatório. Venho votar para tentar tirar um pouquinho o que vinha aí, tentar trazer a verdade à tona."
A servidora pública Larissa Medeiros, 35, foi votar com o filho, um bebê de colo, e afirmou esperar que as eleições reforcem o sentido de democracia entre os brasileiros. "Eu esperava que as pessoas entendessem que (o voto) é buscar uma coisa melhor. Então, é cada um respeitar, porque a gente vive em um ambiente democrático. A gente tem que tentar lutar pelo que a gente acredita e não ficar brigando. Espero que a gente se junte para construir um Brasil melhor. Eu acredito que quem quer uma mudança, vai correr atrás de entender melhor como acontece, qual é o papel de cada um que está ali."
Além de escolherem o próximo governador e presidente do Brasil, os fluminenses ainda devem eleger os deputados federais, estaduais e senador que vão representar o Rio de Janeiro nos próximos quatro anos.