A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Rosa Weber, destacou neste domingo, 2, após votar na Escola Parque, em Brasília (DF), que espera que, no futuro, a sociedade brasileira possa olhar para o dia de hoje e concluir que foi a reafirmação da democracia no País. Desde que assumiu a presidência do STF, no meio de setembro, a ministra tem feito uma forte defesa da lisura do processo eleitoral brasileiro em meio aos ataques reiterados do presidente da República e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), às urnas.
"Desejo sinceramente que no futuro possamos olhar para esse 2 de outubro de 2022 e concluir que foi a reafirmação do nosso estado democrático de direito", disse Rosa Weber, em rápida declaração à imprensa.
A ministra também disse esperar que a tarde deste dia de votação transcorra com "a mais absoluta normalidade" e "na paz que a sociedade brasileira merece", destacando que tem ocorrido dessa forma até o momento.
"Hoje é um dia muito importante para todos nós, brasileiros e brasileiras, porque estamos celebrando a democracia, essa democracia que nos une nas nossas diferenças e que assegura que o povo, de forma consciente e independente, defina os destinos do nosso País via a afirmação de sua vontade soberana", completou Rosa Weber.
A presidente do STF esperou pacientemente, por cerca de 40 minutos, na fila da sua seção de votação, que ela chamou de democrática, para registrar suas escolhas na urna, embora tivesse prioridade. Rosa completa 74 anos hoje.
"Nada como uma fila republicana e democrática. Prefiro esperar a minha vez", respondeu à juíza eleitoral Thaissa de Moura Guimarães, responsável pela sua seção eleitoral, que a recepcionou.
Rosa Weber vai aguardar os resultados da votação em primeiro turno no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ao lado de ministros da corte eleitoral e de outros membros do STF, além de autoridades como o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e do presidente em exercício do Tribunal de Contas da União (TCU), ministro Bruno Dantas.
O presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, chamou as principais autoridades do País para acompanhar a apuração in loco, em meio aos reiterados ataques de Bolsonaro à lisura das urnas e do processo eleitoral.
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