Por fabio.klotz

Rio - Durante anos, os clubes que conseguiam uma vaga na Taça Libertadores da América comemoravam também o aporte financeiro que a competição dava. Atualmente, a competição vive somente do prestígio conseguido na sua história e sua premiação é pífia, principalmente se comparada a outros grandes torneios pelo mundo.

Ronaldinho comandou o título da Libertadores do GaloDivulgação

O Atlético-MG, campeão da edição deste ano, faturou R$ 11,79 milhões em prêmios na sua caminhada até a final contra o Olimpia, valor que não é a metade do que se pode faturar no campeonato europeu de menor prestígio, a Liga Europa.

A competição europeia dá bônus por vitórias e passagem de fase. Uma campanha perfeita rende R$ 28,87 milhões ao campeão, que ainda disputa no ano seguinte a Supercopa europeia contra o vencedor da Liga dos Campeões, que rende R$ 9,1 milhões ao campeão e R$ 6,07 milhões a quem perder o jogo único.

A discrepância aumenta com a comparação à Liga dos Campeões da Europa. Com todas as premiações, excluindo a cota de televisão, uma campanha perfeita rende R$ 194,3 milhões ao campeão. Na última temporada, o Bayern de Munique conseguiu R$ 158 milhões, mais do que a seleção campeã da Copa do Mundo faturará (R$ 90,99 milhões).

A Liga dos Campeões da Ásia é um torneio em desenvolvimento. O atual campeão é o Ulsan, da Coreia do Sul, que se tivesse feito uma campanha apenas de vitórias teria recebido R$ 5,11 milhões. Na África, o maior torneio do continente tem como campeão o Al-Ahly, do Egito. Na última edição, o time recebeu R$ 6,16 milhões em prêmios.

A Concachampions, que engloba as Américas do Norte e Central, terá o Monterrey como representante do Mundial de Clubes e não divulga as premiações. Independentemente do continente o maior sonho é o Mundial de Clubes que rende R$ 11,4 milhões ao campeão em um torneio de dez dias.

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