Por fabio.klotz
Rio - Nessa rotina intragável do tapetão no futebol brasileiro, é fundamental agora, depois dessa lambança do caso da Portuguesa, que a Justiça Esportiva, a CBF e os clubes mudem completamente a comunicação. A suspensão de jogadores tem de chegar de forma clara aos clubes e de preferência sem julgamentos sextas à noite para que todo o processo se facilite. A CBF também poderia acelerar a comunicação informatizando as informações e com melhores recursos de acesso aos clubes. Afinal, a entidade não é apenas a responsável pela rotina da Seleção e tem um compromisso constante com os seus filiados.
Lusa foi punida no Tribunal e perdeu quatro pontosMárcio Mercante / Agência O Dia

Não se pode repetir um caso como esse, em que os resultados em campo foram atropelados por um descuido. É o caso de se questionar também o que não aconteceria se o Fla fosse rebaixado pelo tapetão, se é que isso poderia acontecer. Seria também oportuno que se seguisse o modelo europeu jogando a pena para a competição seguinte e não de forma retroativa para não beneficiar terceiros e provocar suspeições.

Perda pontual

O Vasco perde um patrocínio importante por conta das manifestações violentas de sua torcida e esse é mais um sinal claro de que pode não estar valendo mais a pena patrocinar viagens dessas organizadas para barganhar apoio eleitoral. É um prejuízo lamentável, mas que deve levar não apenas os vascaínos e, sim, todos os dirigentes do futebol a refletir muito. Ninguém quer ter a marca vinculada à violência e isso faz todo o sentido. O episódio pode até ajudar o futebol.

Os novatos
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A contratação já confirmada de Enderson Moreira para técnico do Grêmio é o primeiro sinal forte de que entramos na era das caras novas no comando técnico dos clubes, o que pode ser muito saudável. Com o fracasso de muitos medalhões, o futebol mineiro chegou ao seu auge este ano com Cuca e Marcelo, dois destaques das novas gerações. E o bom trabalho de Enderson lhe abre as portas no Sul já com a Libertadores. O Botafogo acena com Eduardo Hungaro.
Dois mundos
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O técnico italiano Marcelo Lippi faz um bom trabalho no futebol chinês, mas não opera milagres. Mesmo com um time reforçado por estrangeiros, como Conca, Muriqui e Elkeson, e já organizando um esquema tático cauteloso, com disciplina, só resistiu 38 minutos e o Bayern nem precisou jogar bem para vencer facilmente. Apenas executou o seu sistema móvel com uma pressão constante. Jogadores como Lahm, Ribéry e Götze fazem toda a diferença, e o Bayern não teve sustos.
Com força
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O Atlético-MG readquiriu nos últimos tempos boa parte de sua força na Libertadores, mesmo que já não conte com Bernard e tenha Ronaldinho Gaúcho em um momento de recuperação. Está com bons trunfos no Mundial e não há dúvida de que, dentro da normalidade, deve passar nesta quarta-feira pelo Raja Casablanca, que tem como armas a determinação, a velocidade e a torcida, o que não é pouco. Se o Galo jogar como sabe, no seu estilo guerreiro, estará na final.
O argentino não era tão perfeito assim
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Há algum tempo, ninguém via defeito ou problemas em Messi, dentro e fora de campo. Seria possível tanta perfeição, pois o homem levava pancadas e nem se lesionava? Não, não era. Messi passou os últimos meses afastado em tratamento e, na vida privada, o seu pai acabou se envolvendo em uma obscura rede de acusações criminais. Tem um lado bom saber que Messi não veio de outro planeta.