Por pedro.logato

Rio - A Copa no Brasil mal acabou e já tem torcedor sonhando com a bola rolando nos gramados russos daqui a quatro anos. Com a missão de repetir a alta aprovação do último Mundial entre os turistas estrangeiros, os próximos anfitriões já começaram a trabalhar para promover a maior festa do futebol. O pontapé inicial será dado no Estádio Luzhniki, em Moscou, também eleito como palco do encerramento.

Desde a inauguração em 1956, o Luzhniki recebeu as cerimônias de abertura e encerramento da Olimpíada de 1980 e a final da Liga dos Campeões da temporada 2007/08, entre outros eventos.

Estádio Luzhniki%2C em Moscou%2C será o palco do encerramento.Divulgação

O novo estádio do Spartak de Moscou também está nos planos na capital russa e será inaugurado já no dia 5 de setembro. Com grande extensão territorial, a Rússia planeja 11 cidades-sedes, com dois estádios em Moscou. Mas o presidente da Fifa, Joseph Blatter, quer debater a redução de 12 para 10 estádios.

Recentemente, os russos sediaram um megaevento que chamou a atenção pelo alto custo: a Olimpíada de Inverno de Sochi, disputada em fevereiro e orçada em R$ 121 bilhões.

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Na Copa, eles terão grandes desafios. Em casa, a seleção tentará fazer bonito após ter saído na primeira fase do Mundial no Brasil, sob o comando do técnico italiano Fábio Capello.

Mas há uma missão fora dos gramados: recepcionar bem os fãs do futebol.A Fifa já demonstrou preocupação com casos de racismo por parte da torcida russa e com a lei do país contra manifestações favoráveis aos homossexuais.

No Brasil, a receptividade foi justamente um dos destaques da Copa. Segundo o Datafolha , a organização do Mundial agradou a 83% dos estrangeiros que vieram ao País para assistir aos jogos. Já a hospitalidade dos anfitriões foi avaliada como ótima ou boa por 95% dos entrevistados. Em 2018, será a vez de os russos receberem o mundo para a grande festa do futebol.

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