Por pedro.logato

Espanha - O basquete brasileiro acompanhou, passo a passo, e cresceu junto com o futebol. Com a bola nos pés, fomos campeões mundiais em 1958 e 1962, e com a bola nas mãos conquistamos o planeta em 1959 e 1963. Mas os bons tempos em quadra se foram. Hoje, às 13h (de Brasília), o Brasil enfrenta a França na estreia da Copa do Mundo, que será realizada na Espanha. Com uma geração madura e um padrão de jogo definido, a Seleção espera recuperar seu nome e voltar a figurar entre as potências do esporte.

O Brasil, que está no Grupo A, terá ainda como adversários na primeira fase Irã (domingo, 13h), Espanha (segunda-feira, 17h), Sérvia (quarta-feira, 13h) e Egito (quinta-feira, 10h30). Os quatro primeiros de cada grupo se classificam.

Brasil faz estreia neste sábado contra a FrançaAlexandre Loureiro / Divulgação

Depois de levar o Brasil de volta a uma Olimpíada — após 16 anos —, o técnico argentino Rubén Magnano tem agora a missão de nos colocar entre os quatro primeiros, fato que não ocorre desde 1986, quando o Mundial, coincidentemente, foi realizado na Espanha.

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“Não falo em números. Falo que temos uma equipe muito competitiva, em condições de brigar com qualquer adversário. Se isso acontecer em todos os jogos, temos condições de seguir buscando nossos objetivos, que é uma grande classificação nesta Copa do Mundo. Gostei muito do nosso grau de competitividade diante de grandes adversários na fase de preparação e isso me deixa otimista”, afirmou Magnano ao site da Confederação Brasileira de Basquete (CBB).

“A seleção da França é um dos fortes adversários que vamos ter no grupo. Será um jogo muito difícil, muito forte e precisamos jogar muito bem”, completou o treinador, que deverá começar a partida de hoje com Marcelinho Huertas, Alex, Marquinhos, Nenê e Tiago Splitter.

De olho nos adversários

O Brasil não é considerado um</MC> favorito absoluto ao título. Se quiser alcançar pelo menos as semifinais, terá de passar por Espanha, França e Argentina. Os EUA, atuais campeões, só seriam nossos adversários em caso de final ou disputa do terceiro lugar.

Sem os astros LeBron James, Kobe Bryant e Kevin Durant, os americanos concentram suas forças em Derrick Rose para faturar mais um título.

Já a Espanha, campeã em 2006, aposta na força dos irmãos Pau e Marc Gasol para fazer bonito em casa. A França, atual campeã europeia e nossa adversária de sábado, não terá Tony Parker, Joakim Noah e Nando De Colo (todos da NBA), machucados.

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