Rio - Inteligente e descolado, Fabrício Werdum é um cara que sabe se vender como lutador, no bom sentido, e evoluiu muito na última década. Tido como um moleque do bem pelos amigos, o peso-pesado, de 37 anos, é uma criança grande, que amadureceu sem perder a essência. É tão debochado que criou uma lenda em torno do seu apelido, o "Vai, Cavalo". Segundo ele, “um grupinho de gurias do Sul o chamava assim”. Mas a verdade é que essa é uma expressão do futebol local e nada tem a ver com os seus dotes. Ele era bruto e estabanado na hora de marcar os firuleiros e gostou tanto da alcunha que a adotou.
Com o passar dos anos, o faixa-preta de jiu-jítsu deixou de ser afoito e ascendeu com méritos à disputa do cinturão interino do UFC, contra Mark Hunt. Sua parte em pé nos tempos atuais é digna dos tops de uma divisão em que a principal característica é ter a mão pesada. No entanto, trocar não será boa opção para ele no combate deste sábado se quiser ser o 12º brasileiro campeão do evento. Que o excesso de confiança não o cegue e que o duelo possa se desenrolar no solo, seu habitat. O Brasil precisa dessa conquista.
Vitória dá disputa de título a Jacaré
O UFC 184, em 28 de fevereiro, ficou ainda melhor. Além de Vitor Belfort x Chris Weidman e do duelo Ronda Rousey x Cat Zingano, pelo título feminino dos galos, a organização escalou Ronaldo Jacaré contra Yoel Romero. Parada duríssima para o brasileiro, que pode garantir o title shot da divisão até 84kg em caso de vitória.
Caça aos taradões da Internet
Cansada de receber cantadas ofensivas e do assédio desproporcional dos fãs, a lutadora de MMA Felice Herrig, do UFC, criou a seção "mensagem estranha do dia" em seu Twitter e Instagram para denunciar os taradões. A lutadora revela a identidade dos usuários, homens e mulheres, e os absurdos que recebe diariamente.
Sem tempo a perder
Gilbert Durinho gosta de desafios. O peso-leve do UFC está escalado contra o tricampeão mundial Leandro Lo na Copa Pódio de jiu-jítsu, dia 22, no Ginásio do Botafogo. O duelo não tem limite de tempo.
