Por pedro.logato

Rio - O momento é menos tenso para a Seleção, apesar do leve estresse com Thiago Silva. Com vitórias em série, sem sofrer gol, mesmo com vários adversários fracos, a Seleção pelo menos se recompôs e conseguiu melhorar a cara e varrer os cacos após os 7 a 1. Mas foi um ano quase inacreditável porque, antes da Copa, nem o mais pessimista poderia prever o que aconteceria — e, de quebra, que essa segunda Copa em casa faria esquecer de fato a primeira, de 1950. Essa foi inesquecível, mas a vida continua e não se pode atirar pedras sobre os sobreviventes o tempo todo. Dunga deu novo sentido ao time, convocando e escalando bem, e os principais jogadores, como Neymar, sentem-se à vontade. A Áustria é uma seleção média, organizada, mas pouco talentosa. Boa chance de terminar o ano com esperança.

Brasil enfrenta a Áustria nesta terça-feiraDivulgação

MAIS CHORORÔ

Só mesmo com leve ironia para falar desse desabafo desnecessário de Thiago Silva, inconformado pela perda do posto de capitão. Primeiro, o retrospecto da Copa mostra que não foi bem na sua missão, passando descontrole emocional. Talvez tenha faltado elegância no processo, mas não dá para criar caso. Mais importante é pensar em como recuperar a vaga de titular.

SEM ALEGRIA

A torcida do Vasco anda meio indiferente, apesar da alegria íntima de voltar à Série A, lugar que lhe pertence. Mas nem dá para comemorar hoje em São Januário diante do rebaixado Vila Nova e talvez nem sábado contra o Icasa. Não adianta Joel dizer que há cobrança exagerada e que só importava subir. Esse futebol que aí está não serve e ponto final.

SÍMBOLOS

O Botafogo tem símbolos claros em sua crise. No passado recente, a figura de Maurício Assumpção, responsável pelo caos que era evitável até por omissão, se não fizesse expurgo absurdo. Em campo, Carlos Alberto retrata a falta de responsabilidade. E, talvez, a esperança em Carlos Alberto Torres como gestor do futebol, quem sabe a inspirar a volta do verdadeiro Botafogo.

O ÍDOLO

Vanderlei pode falar muita abobrinha, mas tem criado expressões que ficaram como a tal ‘confusão’ e agora acertou ao dizer que não pode ser estrela por falta de craques. É fundamental para a grandeza do Flamengo a figura de um ídolo até para valorizar um elenco razoável com nomes em ascensão, como Paulo Victor, Canteros, Everton e Gabriel.

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