Rio - O desafio para a seleção de Dunga será colocar Neymar como a estrela da companhia mas, ao mesmo tempo, tornar o grupo independente, capaz de se impor pela força do conjunto em um esquema moderno e veloz. Na tese, perfeito. A convocação não trouxe grandes surpresas e talvez só um número maior do que se esperava de jogadores que atuam no Brasil, com pequenas surpresas como Marcelo Grohe e Souza em vez de Jadson, que atravessa melhor fase. E a duvidosa insistência no pouco confiável Robinho. Dos nomes que apareceram há pouco tempo e têm evoluído foram confirmados Danilo e Philippe Coutinho. Resta saber se eles se imporão na Seleção, mas não há nada muito diferente no ar. Bom, mas sem entusiasmar, até porque o grupo lembra muito o do 7 a 1 para a Alemanha.

CONSAGRAÇÃO
Mais de 30 mil pessoas no Maracanã até surpreenderam na despedida de Léo Moura e ainda bem que não faltaram reconhecimento e entusiasmo. Uma festa de paixões, de gratidão por tantas alegrias. O jogo foi só um pretexto mas todos se empenharam, pois lá estava até o grande Zico. Uma época se foi e agora só há jogadores de alta rotatividade, o motel da bola. Vai deixar saudade.
BELAS VITÓRIAS
O futebol brasileiro foi bem na Libertadores com a bonita virada do Inter, em casa, sobre o Emelec e a vitória histórica do Corinthians, em Buenos Aires, em cima do San Lorenzo, time do Papa, campeão atual da competição. O Inter mostrou superação e confiança. O Timão resistiu bem ao jogo violento dos argentinos. Os dois podem ir longe.
FLU MELHOR
Depois das sérias perdas, o Flu despencou, mas agora tem chance de voltar melhor no clássico com o Botafogo até por conta das anunciadas alterações feitas por Cristóvão Borges. Marlon deve reforçar a zaga, a confirmação de Edson é boa para fortalecer o bloqueio, Gerson merece continuidade e, a princípio, é melhor insistir com Kenedy do que com Vinícius.
VOLTA POR CIMA
O cinema volta a prometer qualidade com a produção nórdica ‘Força maior’, drama familiar nos Alpes que vem com elogios na Europa. Há ‘118 dias’, com o Gael García Bernal dirigido pelo estreante Jon Stewart sobre o pesadelo da tortura nas prisões iranianas, e a pré-estreia de ‘Simplesmente Alice’ com Julianne Moore no papel que lhe deu o Oscar.