Por pedro.logato

Rio - A medida provisória do governo que equaciona de vez a dívida dos clubes estabelecendo um prazo de 20 anos para os débitos fiscais e, principalmente, o fim das eleições sucessivas nas federações e na própria CBF, devem ser saudadas com alegria e esperança. Há muito tempo se fala no assunto sem que, na prática, medidas fossem tomadas e, pelo contrário, uma nefasta ‘Bancada da Bola’ defendesse os interesses mais espúrios e conservadores do que há de pior na cartolagem brasileira. Se a coisa for para valer, teremos saudável renovação de dirigentes e será possível formar oposições dignas do nome, até para a CBF. Na questão das dívidas, os clubes poderão se organizar melhor para acertar a sua vida, embora haja carga pesada do passado a resgatar.

Medida foi elogiada pela presidenta Dilma RousseffRoberto Stuckert Filho/PR

UM JOGO-CHAVE

O Vasco x Flamengo de domingo será marcante. Além da rivalidade, a torcida vascaína confia na recuperação do time. A do Fla crê na superioridade técnica. Há ainda Dagoberto em ação. O resultado deve balizar a decisão da Taça GB. Se o Vasco vencer ou empatar, ficará na boa para decidir com o Botafogo. Se perder, tudo embola e o Fla ressurge.

INSTABILIDADE

Se, no Flu, a toda derrota ressurgem boatos da demissão de Cristóvão, no São Paulo as coisas não são diferentes. Muricy, de carreira gloriosa, vive com a corda no pescoço, vítima de política interna tumultuada. Até Tite obrigou-se, em 2014, a ano sabático no Corinthians após tantas glórias. São os bodes expiatórios.

SERÁ POSSÍVEL?

Os merecidos elogios após alguns gols no Carioca parecem começar a virar a cabeça de Jobson e de seu empresário. Antes de se firmar e dar um retorno ao Botafogo já falam na renovação antecipada de contrato e de um aumento estratosférico. Desse jeito não vão conseguir nada e uma mudança breve só irá complicar um difícil trabalho de recuperação.

JUSTO NA MEDIDA

Como todos esperavam, pelo resultado anterior e pela qualidade, o Barcelona foi às quartas da Liga dos Campeões. Mas, mesmo que não tenha jogado mal, não soube aproveitar as muitas chances que construiu. Neymar esteve razoável e Messi não teve sorte em algumas conclusões. O Bayern continua como favorito.

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