Por victor.abreu

Áustria - O presidente da Fifa, Joseph Blatter, rejeitou nesta terça-feira a possibilidade de um boicote às Copas do Mundo de 2018, na Rússia, e de 2022, no Catar, destacando que nunca este tipo de medida foi bem-sucedida.

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Ucrânia ameça boicote ao Mundial da Rússia. No Catar, ativistas dos Direitos Humanos denunciam casos de 'escravidão moderna' em obras locaisReuters

"Falando das duas competições, é fundamental que o futebol e o esporte se apresentem de maneira unida, pois isso nunca deu resultado algum", disse o dirigente, durante o Congresso da Uefa, que acontece em Viena, na Áustria.

Durante seu discurso, Blatter falou de maneira contrária as interferências políticas no esporte, cobrando que se mantenha a autonomia no esporte. A possibilidade de boicote mais recente, partiu da Ucrânia, que na figura do presidente, Petro Poroshenko, fez a sugestão a chanceler alemã Angela Merkel.

O mandatário acusa os separatistas pró-Rússia de violar os acordos mediados por Alemanha e França, que foram assinados em Minsk, em Belarus, no mês passado. Recentemente, o volante marfinente Yaya Touré, do Manchester City, sugeriu que os negros também ficassem fora do torneio em 2018, devido aos recorrentes casos de racismo no futebol russo.

Contra o Catar, existem propostas de boicote devido aos abusos trabalhistas cometidos contra operários que trabalham nas obras no país.

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