Por victor.abreu

Portugal - O ex-meia português Luís Figo, candidato à presidência da Fifa, fez críticas à Concacaf por não tê-lo deixado se pronunciar durante congresso da entidade nesta quinta-feira e exigiu que as eleições da entidade que rege o futebol mundial sejam transparentes.

Figo lamentou que os outros candidatos não puderam falar no congresso da CONCACAFReuters

"Quando apenas alguns falam e outros são silenciados, perde a democracia e perde o futebol. Não foi permitido aos candidatos à presidência da Fifa falar no congresso da Concacaf, e escutamos alguns discursos próprios de campanha eleitoral que não estavam na ordem do dia", lamentou Figo.

A Concacaf encerrou na quinta-feira, nas Bahamas, seu 30º congresso com a promessa do atual presidente da Fifa e candidato à reeleição, Joseph Blatter, de aumentar de três para quatro o número de vagas diretas da confederação na Copa do Mundo.

À frente da Fifa desde 1998, Blatter recebeu vários elogios pelos dirigentes da Concacaf, em uma sessão de fechamento na foi comparado a Nelson Mandela, Winston Churchill e até a Jesus Cristo. Apesar das dificuldades que revelou ter encontrado, Figo garantiu que conseguiu apoio no continente americano.

"Trago apoios da América. Trago, além disso, temas pendentes que me fazem ter ainda mais vontade de instaurar uma mudança", destacou.

Entre as propostas do programa do ex-jogador de 42 anos estão um novo sistema de repartição das receitas da Copa para as federações e, sobretudo, em benefício das de menor renda.

Além de Blatter e Figo, são candidatos à presidência da Fifa o príncipe jordaniano Ali bin al-Hussein e o presidente da Federação Holandesa, Michael van Praag. A votação acontecerá nos dias 28 e 29 de maio.

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