Por pedro.logato

Rio - Vasco e Flamengo conseguiram vitórias pouco convincentes, quarta feira, mas importantes para a campanha e para o ambiente interno. Entre as duas, um pequeno paradoxo: o Vasco venceu a segunda seguida e dá mostras de um esquema tático mais solidário com Celso Roth, recuperando a força do sistema defensivo que segurou o time no Carioca. Mas o time é fraco para o Brasileiro, mesmo que melhore com Herrera e Andrezinho. Amanhã, encara difícil desafio em Chapecó — o futuro continua nebuloso. Já o Fla, mesmo jogando mal, sente como Sheik pode ser útil e o otimismo com a chegada de Guerrero é justificado. Bem arrumado, está longe de ser ruim como se imagina. Até o garoto Jorge apareceu como ótima surpresa. Se não houver incompetência no comando, o Fla evita o sufoco.

Emerson Sheik fez o gol da vitória do Fla contra o JoinvilleGilvan de Souza / Flamengo / Divulgação

EMOÇÃO TOTAL

Vale a pena acompanhar a final da Copa América, amanhã, entre Argentina e Chile. Os dois não foram perfeitos, mas fizeram ótimas campanhas. Superior, a Argentina tem Messi, que desequilibra e que deverá sofrer forte marcação. O Chile tem ataque veloz e poderoso, que pode incomodar, embora não seja tão eficiente assim na defesa. Promessa de um jogo de alto nível.

OLHO NELES!

Após reuniões e mudanças no texto, parece que vai sair a MP 671 do futebol, que impõe regras mais claras para clubes e dirigentes. Houve flexibilização, mas se atingiu o essencial: uma reeleição para dirigentes, limite de 80% do orçamento para o futebol e dez anos, no mínimo, de afastamento à gestão lesiva. Não resolve tudo, mas é uma mudança.

SOBE E DESCE

O Sport pode até não ir longe no Brasileiro, mas, nas primeiras dez rodadas, impressiona. Fez 3 a 0 no Inter que, outra vez, surge com a corda toda no início e depois nega fogo. Em parte porque pensa na Libertadores e jogadores-chave foram cedidos à Copa América. A dúvida é saber se com o bom elenco, o Sport irá se consolidar e se o Inter continuará a prometer muito e entregar pouco.

VISÃO DO GÊNIO

Estreou ontem um ótimo filme sobre o Messi da história moderna do cinema: ‘Woody Allen: um documentário’, do diretor Robert B. Weide, é leve e consistente. E sem perder humor e contexto biográfico. Imperdível. Já ‘Um pouco de caos’ é um drama de época que merece ser visto pela beleza plástica e o talento da charmosa Kate Winslet.

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