Rio - "O que estão fazendo com o Jobson é pena de morte. Ele tem 27 anos, uma suspensão dessas é pena de morte, sendo que ele não pode nem treinar com o grupo", disse o treinador René Simões quando soube que a Fifa havia acatado a decisão da Federação de Futebol da Arábia Saudita e suspendido o atacante, então no Botafogo.
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Jobson não teve o seu contrato renovado com o Botafogo e, na última sexta-feira, foi detido na cidade de Conceição do Araguaia, no sul do Pará, sob a acusação de dirigir alcoolizado. O jogador teria resistido a prisão e desacatado os policiais. O atleta deixou a delegacia da cidade, na tarde de sábado, após o pagamento de fiança. O advogado Bichara Abidão Neto, um dos defensores do jogador no seu processo na Fifa, se manifestou no Twitter.
"É o que acontece quando você afasta o alcoólico do esporte...", disse o advogado, compartilhando uma notícia sobre a prisão de Jobson. Logo em seguinda, Bichara completou: "É também a prova de que há lacuna no regulamento antidopagem com relação aos dependentes químicos e alcoólicos e de que o sistema não os protege."
Desde abril, Jobson cumpre suspensão de quatro anos imposta pela Fifa por ter se recusado a fazer um teste antidoping surpresa em março de 2014, quando defendia o Al-Ittihad, da Arábia Saudida.
