Por fabio.klotz

Rio - A torcida do Flamengo já está convencida: Guerrero é um jogador tão bom e tão importante que é decisivo mesmo quando não faz gol. Ele consegue motivar todo o grupo, inspirando a subida de produção dos companheiros e fazendo lançamentos decisivos. Neste domingo, no Serra Dourada, foi assim. Na fase inicial, depois de bons dez minutos, o Flamengo foi dominado pelo Goiás, mas aí apareceu o goleiro César. Ele fez pelo menos três grandes defesas e salvou o time de uma derrota certa, até porque o estreante César Martins errava tudo.

Festa rubro-negra no Serra Dourada%3A Flamengo bate o GoiásGilvan de Souza / Flamengo / Divulgação

No segundo tempo, com Pará e Alan Patrick e maior mobilidade de Cirino, o Fla equilibrou, mas foi preciso um belíssimo lançamento de Guerrero para deixar Cirino na cara do gol e sair o gol da vitória. No fim, houve mais sufoco do Goiás e César fez outras boas defesas - com ajuda do travessão. O empate seria o resultado mais justo, mas o Fla agora tem um time confiante sob a liderança de Guerrero. E o Z-4, mais longe.

Apito cruel

O Fluminense, decididamente, não merecia perder em Chapecó. Nem o empate refletiria sua melhor atuação. Mas como futebol nem sempre é justo, a arbitragem conseguiu agravar tudo ao marcar pênalti inexistente, que deu a vitória ao aguerrido e organizado time da Chapecoense. A fase inicial foi muito equilibrada e o Flu demorou um pouco a se ambientar, mas depois impôs a sua superioridade. Porém, não soube vencer e a Chapecoense, de novo, se impôs no alçapão.

Resistência

O Botafogo voltou de Salvador com um belo resultado, graças a um grande goleiro, à garotada que se supera na garra e a Luis Henrique, que mostrou grande oportunismo. Foi também um teste psicológico que os garotos superaram ao jogar diante de 30 mil torcedores adversários. Claro que o time é limitado e o meio-campo se ressente de um mínimo de talento. Espera-se que, com os reforços, o nível melhore. Por enquanto, vai dando para o gasto e para manter a liderança isolada.

Assim não é possível

O Vasco pagou neste domingo mais um mico em São Januário - talvez o maior deste ano. Nem deu para torcer. Com meia hora de jogo, já estava batido por 3 a 0, com muitas falhas do goleiro Martín Silva, que voltou ao time fora de forma. Além dele, jogadores como Dagoberto são omissos e ninguém entendeu por que Riascos começou no banco. O Palmeiras, organizado, goleou com facilidade e agora persegue o líder no G-4. Já o Vasco pavimenta sua estrada rumo à Série B.

Uma façanha

A medalha de ouro do basquete precisa ser muito valorizada. O esporte, que já foi o segundo do país, saiu de cena vítima de administrações ineptas e da baixa politicagem na CBB. Só nos últimos anos houve uma reformulação com Rubén Magnano no comando. O time do Pan, todo renovado, mas muito guerreiro e entrosado, soube derrotar uma seleção americana (qualquer uma é boa) e, na final, ganhou na moral dos donos da casa. Uma conquista merecida.

Uma final amarga para o vôlei brasileiro no Pan

No vôlei feminino, a Seleção ensaiava bela reação, mas perdeu o terceiro set depois de estar vencendo por 21 a 14 no que pareceu uma combinação de "amarelada" com a alta categoria das americanas. Vitória justa do melhor time - com uma seleção quase B, os EUA mostraram mais consistência diante das brasileiras com um time mesclado. Pior foi suportar a derrota do masculino. Depois de marcar 2 a 1 na Argentina, com dois sets quase massacrantes, a Seleção também não segurou a barra mesmo depois de um 16 a 9 e, além de entregar o quarto set, mostrou-se abalada no tie-break. Um ano muito ruim para o nosso vôlei.

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