Por renata.amaral

Inglaterra - O português José Mourinho tentou explicar nesta quarta-feira os motivos para ele e o francês Arsène Wenger, comandante do Arsenal, não terem se cumprimentado na final da Supercopa da Inglaterra, disputada no último sábado.

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"Não quero criar polêmica sobre este tema. Quando você anda pela rua, não é obrigado a saudar, nem estender a mão para ninguém. Em um jogo de futebol é algo diferente, mas penso nos meus jogadores e nos que conquistaram o título. Sinceramente, não acho que um técnico tenha que cumprimentar outro, se não quiserem", disse o treinador dos 'Blues', em entrevista à emissora "Sky Sports".

No sábado, em que o Chelsea acabou derrotado pelo Arsenal por 1 a 0, após a entrega de troféus, Mourinho pegou sua medalha e lançou para a torcida. Quem ficou com o objeto foi o inglês Bobby Gill, torcedor dos 'Gunners' de apenas dez anos de idade.

Mourinho ficou muito irritado com o vice-campeonatoReuters

"É a medalha do perdedor. É uma boa lembrança para ele", disse o técnico. "Não guardo as medalhas que ganho, portanto não sei por que vou guardar as que me dão quando perco", acrescentou.

'Mou' não parou por aí e continuou envolvendo-se em polêmica. O português esperou os jogadores adversários para parabenizá-los. Para evitar o cumprimento do português, com quem costuma trocar farpas através da imprensa, Wenger, passou por trás do desafeto, que, por sua vez, virou-se e seguiu rumo ao vestiário.

Na entrevista exibida nesta terça-feira, o treinador do Chelsea aproveitou para comentar sobre os principais rivais do clube londrino na luta pelo título inglês, às vésperas do início do campeonato do país, que começa neste sábado.

"Nossos rivais diretos, Liverpool, (Manchester) United, (Manchester) City e Arsenal, têm grandes elenco, de alto nível, mas vou me preocupar jogo a jogo. Agora, só penso no próximo jogo, que será contra o Swansea, que será complicado", avaliou Mourinho.

O técnico português ainda fez uma previsão sobre o fim da competição, apostando que o campeão fará menos pontos do que os últimos donos de taça. Na temporada, passada, o Chelsea fez 87, em 2014/2013 o City fez 86.

"Muitas equipes estão investindo muito dinheiro e isso não é normal. No ano passado, quando acabou a liga, contratamos Diego Costa e Fàbregas, foi uma reação rápida por não termos conseguido o título. Nesta temporada, Liverpool, Arsenal, City e United reagiram rápido e contrataram muito bem", justificou Mourinho.

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