Segundo informações, o pedido foi negado pelo controlador do Aeroporto Internacional Jose Maria Cordova, porque a prioridade foi para uma aeronave da empresa VivaColombia, que também enfrentava problemas com seu voo.
"Quando o piloto do Lamia (avião da Chapecoense) deu início ao movimento de descida, ele declarou-se em estado de emergência. Afirmou que tinha uma falha elétrica e pediu vetores (uma rota mais rápida para aterrissar) para continuar a descida. E ele voltou a repetir: ajuda, vetores para alcançar a pista", relatou o copiloto da empresa colombiana.
Após declarar estado de emergência, a controladora da torre respondeu que a tripulação do avião da Lamia poderia prosseguir para a pista. Segundo ela, não havia contato com o radar e o piloto pediu ajuda pelo rádio. "Ajuda, ajuda, pediu o piloto gritando enquanto nós ouvíamos o rádio. Fez-se um silêncio e, de repente, não ouvimos nada. A controladora falou e nós começamos a chorar", concluiu o funcionário da Avianca.