Rio - As diretorias de Flamengo, Fluminense e Ferj estão falando a mesma língua e ninguém poupará esforços para que seja definido nesta quarta-feira o local da partida decisiva da Taça Guanabara. O estádio preferido é o Maracanã, mas o Engenhão é outra opção. O assunto será tratado em reunião entre os dirigentes e os responsáveis pela segurança pública. O otimismo é grande em chegar a um acordo nesta Quarta de Cinzas. Do contrário, há chance de o jogo ser fora do Rio.
O principal entrave é a liminar que proíbe a presença de duas torcidas nos clássicos do Carioca. Com o Judiciário em recesso devido ao Carnaval, os clubes terão que correr contra o tempo para convencer o Juizado Especial do Torcedor e dos Grandes Eventos a rever a decisão.
O Maracanã está confirmado como palco da estreia do Flamengo na Libertadores, dia 8, e já vem passando por reparos. Caso a liminar da Justiça seja derrubada e o estádio ainda não esteja em condições, o Fla-Flu poderia acontecer no Engenhão.
Com a vaga na final garantida no sábado, os dois elencos ganharam folga no domingo, e o rubro-negro também teve o dia de ontem para descansar e aproveitar o Carnaval. Alex Muralha, Mancuello, Pará, Juan, Felipe Vizeu e o técnico Zé Ricardo foram à Sapucaí acompanhar o desfile do Grupo Especial. Liberado para resolver seu futuro, Marcelo Cirino deve finalmente acertar com o Inter.
No Tricolor, a semana começou com otimismo em relação à presença de Gustavo Scarpa na decisão de domingo. Ele levou uma pancada no tornozelo direito no empate com o Madureira, mas o inchaço no local já está menor. Ontem, não participou do treino e ficou na fisioterapia.
A tendência é que Scarpa não viaje para o duelo com o Sinop-MT, amanhã, pela Copa do Brasil, para continuar a recuperação visando ao Fla-Flu. Wellington, substituído no intervalo do jogo de sábado reclamando de dores no púbis, treinou normalmente.