São Paulo - O jogo de quinta-feira com o Uruguai, em Montevidéu, traz à seleção brasileira um desafio maior do que medir forças contra o vice-líder das Eliminatórias da Copa do Mundo. Os jogadores do setor defensivo do técnico Tite comentaram na segunda-feira, primeiro dia de trabalho do elenco, a necessidade de se cuidar com o artilheiro da competição, o uruguaio Edinson Cavani.
O jogador do Paris Saint-Germain, da França, tem oito gols marcados e será o principal nome da seleção uruguaia para a partida no estádio Centenário, pois Luis Suárez, do Barcelona, está suspenso. "O estilo de jogar do Uruguai não muda. Eles disputam todas as bolas, são aguerridos. Temos que ter cabeça boa e concentração para marcar os principais nomes da equipe deles", comentou o zagueiro Miranda.
Cavani é o artilheiro do Campeonato Francês, com 27 gols em 30 rodadas. O atacante anotou contra o Brasil, no ano passado, um dois oito gols destas Eliminatórias. O confronto dele com o Brasil é curioso por opor o goleador da competição à melhor defesa do torneio. A seleção só foi vazada nove vezes e, sob o comando de Tite, foi apenas um gol sofrido.
"A mesma motivação que um atacante tem para enfrentar a defesa é a nossa para esse jogo. Nossa defesa tem nos dado segurança e vamos procurar manter esse alto nível, essa alta concentração", disse Miranda. "Certamente o Uruguai vai querer nos pressionar. Tudo vai depender do nosso comportamento e por isso vamos ter que ter cabeça boa, tranquilidade e concentração", afirmou o volante Paulinho.