Rio - A situação de abandono do Maracanã e a incerteza em relação à sua utilização parece longe de ser solucionada. Em audiência pública na Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), o chefe de gabinete da Casa Civil, Marcelo Queiroz, desconversou sobre a possibilidade de uma nova licitação ser realizada.
Por conta dos problemas envolvendo a Odebrecht, a administração do estádio pode ser definida por conta de uma nova licitação, mas Marcelo pediu cautela em relação ao novo processo.
"Não existe essa posição. Há requisitos jurídicos. A Procuradoria entrou com ações. Isso não é assim. Não se descumpre um contrato de uma hora para outra. O que de fato estava errado na licitação anterior? O que os clubes pensam? O que a população espera? Pode clube [concorrer na licitação]? Pode só empresa? Acho que ninguém aqui está maduro quanto a este assunto."
A audiência, segundo o político, foi realizada para levantar sugestões em relação ao estádio. A reunião teve a presença de Pedro Abad e Eduardo Bandeira de Mello, presidentes da dupla Fla-Flu, e de Eurico Miranda, que chegou atrasado.
"O que a gente tem feito é sair daqui com sugestões. Todos serão avisados do debate aqui. Temos de avançar, mas temos de saber qual o modelo inicial."
A situação do Maracanã ainda é uma incógnita. A Odebrecht, atual responsável pela gestão do estádio, tinha a ambição de transferir a administração para a Lagardère. No entanto, uma nova licitação acabaria com o contrato atual.