Rio - Neste início de ano, o Fluminense ainda não encontrou um estádio para chamar de seu. Com jogos disputados no Giulite Coutinho, no Maracanã e em Los Larios, o imbróglio envolvendo o consórcio que administra o Maraca foi assunto do presidente Pedro Abad nesta terça.
O mandatário reafirmou o desejo de que uma empresa administre o Maracanã, para que não haja problemas com diretorias dos clubes, que podem ser trocadas ao longo dos anos.
"Diretorias podem chegar e sair. Nós já tivemos diversos exemplos nos clubes do Rio de administrações ruins, de administrações retrógradas. Ninguém pode garantir que a seriedade do Flamengo vai se repetir, assim como a do Fluminense, Vasco e Botafogo. Esse é o principal motivo para a gente não defender um modelo de administração com um clube como proveitoso para o futebol do Rio de Janeiro."
Além disso, Abad falou sobre o sonho de construir um estádio próprio para o Fluminense, ponto levantado desde as gestões Peter Siemsen. O tamanho da arena, no entanto, estaria condicionada ao uso do Maracanã.
"Sem dúvida nenhuma é uma intenção do Fluminense ter um estádio próprio. A gente já está fazendo movimentações nesse sentido. O tamanho do estádio depende muito do que acontece com o Maracanã. Pode ser um pouco maior caso o Fluminense não tenha o interesse em jogar tantos jogos no Maracanã, ou menor caso ele decida jogar tantos jogos no Maracanã. Mas é um objetivo que nós estamos buscando."
No momento, a indefinição em relação à gestão do estádio pode levar a um novo processo de licitação. A medida gerou a revolta da Lagardère, empresa francesa que passaria a administrar o estádio, recebendo o controle da Odebrecht.