Rio de Janeiro - O Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos Rio 2016 atribuiu ao "manuseio" das medalhas os problemas relatados por alguns dos atletas que as conquistaram, como rachaduras e oxidação. "A oxidação é por manuseio" e pelo "cuidado com as medalhas" de alguns atletas, disse nesta quarta-feira o diretor de comunicação do Rio 2016, Mario Andrada.
"As medalhas ou caem no chão ou se chocam, e com isso se rompe o verniz e aparece a oxidação. Apenas 137 medalhas das mais de 2.200 que foram entregues tiveram problemas. Não tivemos qualquer erro de produção. A resistência não faz parte das características das medalhas", disse Mario Andrada.
Foram produzidas 5.130 medalhas, sendo 2.488 olímpicas e 2.642 paralímpicas. A maioria dos problemas vem acontecendo com as de prata.
"Em todos os Jogos Olímpicos há uma estrutura (para devolver possíveis medalhas com defeitos). Não é algo novo, utilizamos tecnologia mais moderna nos vernizes", disse, em alusão às críticas recebidas pela oxidação.
De acordo com o diretor de comunicação do Rio 2016, não haverá gasto algum para o atleta ou Comitê Olímpico que pedir a troca das medalhas.
"Eles têm que mandá-las para os comitês olimpicos de seus países, que nos repassa, e nós as enviamos, já reparadas, sem cobrança alguma. Em três ou quatro semanas, a medalha chega", garantiu.