Por jessyca.damaso

Rio - Pela primeira vez na temporada, o Maracanã será todo tricolor. Mais do que as oitavas de final da Copa Sul-Americana, o reencontro com a LDU motivou muitos torcedores a comparecer ao estádio. Algozes de duas finais, os equatorianos estão entalados na garganta, e o Fluminense espera fazer uma história diferente desta vez, a começar por jogar a primeira partida em casa.

Elenco do Fluminense reunido antes do duelo contra a LDUNelson Perez/ Fluminense F.C. / Divulgação

A perda dos títulos da Libertadores de 2008 e da Sul-Americana de 2009 para a LDU ainda dói na lembrança tricolor, principalmente por causa das partidas em Quito, que acabaram sendo decisivas. Do elenco atual, apenas Gum e Marquinho são remanescentes da final de 2009, mas estão machucados e fora do confronto. Os dois conviveram com o clima de revanche dentro do clube, ouviram muito sobre o duelo.

"Falava-se sobre a final de 2008. Mas, como estávamos também na reta final do Brasileiro, sem poder perder nenhum jogo, não tínhamos muito como pensar em 2008. Não podíamos perder a concentração. Sabíamos da responsabilidade, do que era aquele jogo para a torcida. Foi tudo muito desgastante, tanto física quanto emocionalmente para nós", relembra Gum, com exclusividade ao Ataque, via assessoria de imprensa.

Em recuperação de cirurgia no pé direito, o zagueiro não poderá estar em campo, mas já foi procurado por Henrique Dourado para contar sua experiência de 2009. Principalmente sobre a altitude que acabou sendo decisiva. Se em 2008 o Fluminense perdeu por 4 a 2 em Quito, no ano seguinte foi ainda pior: 5 a 1. Mesmo com duas vitórias incontestáveis (3 a 1 e 3 a 0), os títulos escaparam.

Desta vez, o primeiro duelo será no Rio, o que, para Gum, não significa vantagem. "Em relação à altitude, é indiferente. O que importa é o resultado do primeiro jogo. Tem que fazer uma vantagem e segurar na altitude."

E é exatamente o que o Fluminense pretende, repetindo o que os equatorianos fizeram em 2008 e 2009. "Não estávamos aqui, mas temos que nos colocar na pele de quem estava. É importante sairmos com uma vitória. No Maracanã, temos que fazer pressão", afirmou Henrique Dourado.

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