Rio - O juiz Marcelo Bretas, da 7.ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro, acatou pedido do Ministério Público Federal (MPF) e converteu nesta segunda-feira a prisão temporária de Carlos Arthur Nuzman em prisão preventiva, quando não há prazo para terminar. Bretas também determinou a prorrogação da prisão temporária de Leonardo Gryner, apontado como braço direito de Nuzman.
Alvo de investigação na Operação Lava-Jato, o dirigente é acusado de intermediar pagamento de propina para que a cidade do Rio de Janeiro sediasse os Jogos Olímpicos de 2016.
O MPF aponta a ocultação de bens, como 16 quilos de ouro, para pedir sua prisão preventiva. O pedido foi aceito pelo juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro. Ele também decidiu manter preso Leonardo Gryner, ex-diretor do COB, por mais cinco dias.
Além dos dirigentes, o ex-governador Sérgio Cabral também estaria envolvido no esquema. Os presos serão indiciados pelos crimes de organização criminosa, corrupção e lavagem de dinheiro.