Por gabriel.santos

Zurique - Às vésperas do sorteio da Copa do Mundo, a Fifa saiu em defesa da Rússia nesta terça-feira. Ao defender o direito do país de sediar o Mundial de 2018, a entidade afirmou que não há doping generalizado no futebol russo, apesar dos recentes escândalos em outras modalidades e até em outros grandes eventos esportivos, como aconteceu na Olimpíada de Inverno de Sochi, em 2014.

Rússia%2C Copa das ConfederaçõesKIRILL KUDRYAVTSEV / AFP

"A partir da informação que temos, não podemos falar em doping generalizado no futebol da Rússia", declarou a secretária-geral da Fifa, Fatma Samoura, nesta terça, a três dias do sorteio das chaves da Copa. O evento será realizado no Palácio do Kremlin e será o "pontapé" inicial do Mundial.

O esporte russo perder dezenas de medalhas e títulos nos últimos dois anos por conta de doping sistemático, principalmente no atletismo. Os atletas da modalidade foram até proibidos de competir na Olimpíada do Rio-2016. Investigação independente da Agência Mundial Antidoping (Wada) revelou em 2015 doping com apoio do governo, envolvendo até trocas de amostras de atletas russos durante a última Olimpíada de Inverno. 

A Wada suspeita que ainda há muitos casos positivos encobertos pelas autoridades russas. E uma das modalidades com estes possíveis testes positivos é justamente o futebol. 

Em razão dos seguidos casos de doping e das punições, a Rússia não conta atualmente com um laboratório credenciado em seu solo para conduzir os testes durante a Copa do Mundo. Por isso, todas as amostras recolhidas pela Fifa terão que ser enviadas para Lausanne, na Suíça, no mesmo dia em que foram coletadas.

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