Rio - Nenhum suíço ficou mais feliz que Léo Lacroix quando soube que a estreia da seleção na Copa do Mundo seria contra o Brasil. O zagueiro, de 25 anos, é filho de uma brasileira e tem pelo país da mãe um carinho especial. Quando pequeno, o jogador ganhou uma camisa do Flamengo e preserva até os dias de hoje o amor pelo clube.
Em entrevista ao site brasileiro da "ESPN" em maio deste ano, ele revela que morou no Brasil em 2009 e que treinou no São Cristóvão. Além disso, o jogador falou sobre a sua origem rubro-negra.
"O Flamengo foi a primeira camisa que ganhei quando criança, porque meus pais gostam muito clube. Fui ver alguns jogos no velho Maracanã com meu tio. Era uma coisa de louco, maravilhoso! Minha família é maioria rubro-negra, aí eu virei também. Sempre vejo os jogos TV internacional e pela internet", relata.
Sobre a sua inspiração na defesa, Léo afirma que se inspirou em um ídolo rubro-negro que ele não acompanhou a carreira por conta da sua pouca idade.
"Gosto demais do Mozer. Não o vi jogar, mas acompanhei muito a careira dele pela internet. Ele era um monstro na zaga, não dava espaço para ninguém. Ainda vejo muito vídeos dele e gosto demais. O Juan era outro cara que gostava demais, além do Léo Moura. Adriano 'Imperador' e Petkovic são feras! Ainda sonho em conhecer esses caras, são meus ídolos", disse.
O defensor ainda afirmou que deseja voltar ao futebol brasileira para jogar profissionalmente e de preferência no Flamengo.
"Eu não fecho as portas para jogar no Brasil! Sempre falo para minha esposa, que é nascida em São Paulo: 'Se um dia tiver uma chance com um bom contrato, por que não?'. E se for no Flamengo, melhor ainda! Seria um sonho vestir essa camisa", finalizou.