Marcelo se apoia em Vizeu para impedir o ataque do Fla: cartões de sobra no Nilton Santos - Gilvan Souza / Flamengo
Marcelo se apoia em Vizeu para impedir o ataque do Fla: cartões de sobra no Nilton SantosGilvan Souza / Flamengo
Por ASSINATURA REPÓRTER

Rio - A comemoração de Vinicius Junior à moda chororô, na semifinal da Taça Guanabara, ao marcar gol sobre o Botafogo, ainda não foi esquecida. Ontem, após ser expulso, o garoto enfrentou a ira da torcida alvinegra. Entre muitos xingamentos, uma mulher aparece nas imagens proferindo ofensas racistas. Em agosto do ano passado, sua família já havia sofrido com isso no Nilton Santos, em outro clássico entre os clubes. Apesar da expulsão por entrada desnecessária em Igor Rabello, Paulo César Carpegiani poupou o jogador de críticas.

"Ele (Vinicius) modificou o jogo, deixou os adversários incomodados. Ele me disse que tocou no jogador. É interpretação. Um lance que pode expulsar e expulsou. Acho que amarelo estaria bom", disse o técnico, que comentou as ofensas ao camisa 20: "Fez um gol no último jogo e ficou marcado pela comemoração. Na saída foi xingado pela torcida do Botafogo. Ele disse que bateu no pé do cara. Paciência. Temos que passar por isso. Numa hora é prejudicado, em outra beneficiado. Temos que melhorar isso. A arbitragem na Europa passa despercebida. Eu lamento, não é só para o meu lado. Não sou muito próprio para comentar, mas a nossa arbitragem precisa melhorar."

Carpegiani enxergou evolução do Flamengo. Para o treinador, o time só passou a correu risco depois da expulsão, aos 36 do segundo tempo.

"O gol deu uma relaxada, e o Botafogo aproveitou. A partir da parada, o time foi muito consciente, aplicado, teve a bola e administramos o jogo. Até a expulsão, estivemos mais perto do gol. Essa evolução que desejo", afirmou o técnico rubro-negro, que completou: "Gostei até o fim do primeiro tempo. Do segundo também, fora a expulsão."

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