Belém - Símbolo tradicional de lutas do MMA ou boxe, as ring girls costumam cativar o público masculino, maioria esmagadora nos eventos esportivos deste tipo. Sempre exibindo belas curvas, elas desfilam com cartazes que indicam o início de cada assalto. Na tentativa de atrair um público feminino maior ao esporte, o torneio "Pará Fight" decidiu inovar e surgiu com a ideia de contratar um ring boy para abrilhantar o espetáculo.
O evento, que vai fazer sua primeira edição no dia 10 de março, terá um modelo de 22 anos que foi contratado para levantar a placa dos rounds de duas lutas femininas. Esta será a primeira vez que um homem vai fazer esta função. Outras seis ring girls vão fazer parte dos embates masculinos da noite.
A iniciativa partiu do promotor Fabrício Silva, que disse ter recebido a sugestão de uma mulher na página do oficial "Pará Fight" no Facebook. Há algumas semanas, o lutador canadense de UFC Elias Theodoro também anunciou que será ring boy. Ele vai desfilar no torneio Invicta, que acontece no próximo dia 24, com cards exclusivos para mulheres.
A contratação de homens para fazer um função tradicionalmente feminina nos eventos de luta vai em contraponto da decisão da FIA, Federação Internacional de Automobilismo, que não vai usar as famosas "grid girls" nesta temporada da Fórmula 1. De acordo com a organização, o uso de mulheres como alegoria "não cabe mais nos valores da sociedade moderna".
