Zé Ricardo admitiu a decepção com a derrota na estreia -  Paulo Fernandes/Vasco
Zé Ricardo admitiu a decepção com a derrota na estreia Paulo Fernandes/Vasco
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Rio - Abatido pela derrota para a Universidad de Chile, em São Januário, quarta-feira à noite, o Vasco tenta se reerguer ainda sob o efeito da virose que derrubou mais de meio time às vésperas da estreia no Grupo 5 da Libertadores. O golpe foi duro, mas o diagnóstico ainda é impreciso. O medicamento mais eficaz para recuperar a confiança da torcida e da própria equipe é vencer.

Até o dia da revisão, no confronto com Cruzeiro, dia 4 de abril, e Racing, 19, fora de casa, o técnico Zé Ricardo terá tempo para tratar as feridas ainda abertas e encontrar soluções para problemas recorrentes da equipe, em todos os setores.

"Foi um resultado que não esperávamos. A expectativa era grande para a estreia. Pegamos uma equipe arrumada, experiente, que teve alguns momentos melhores do que a gente. Tivemos nossos momentos. Até certo ponto, eles fizeram gol em um lance isolado, jogada de lateral. Minutos antes tivemos um lance com Rildo. Foi decidido em um detalhe", analisou Zé Ricardo.

DECISÃO NA TAÇA RIO

Líder do Grupo B da Taça Rio, com dez pontos, o Vasco precisa vencer o Botafogo, domingo, no Nilton Santos, para garantir vaga na semifinal do returno e não correr risco de não ficar entre os quatro melhores na classificação geral, que garante um lugar na semifinal do Campeonato Carioca. É preciso virar a chave para alavancar a reação cruzmaltina.

Na última rodada, no sábado, o time venceu o Madureira, por 3 a 1, em Moça Bonita, mesmo poupando titulares.

"Jogo importante contra o Botafogo. Não estamos classificados ainda. Vamos encarar com a maior firmeza possível. Esperamos ter todos à disposição. Vamos com força total", afirmou Zé Ricardo.

TÉCNICO NÃO CREDITA DERROTA À VIROSE ANTES DO JOGO
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Zé Ricardo evitou relacionar a derrota para a Universidad de Chile com a virose que debilitou oito jogadores pouco antes da estreia na fase de grupos da Libertadores. Os sintomas do Enterovirus venceram Paulinho, que iniciou o jogo no banco. Wagner sentiu um mal-estar e não voltou para o segundo tempo em São Januário.
"Não é desculpa (virose). Mas o Wagner passou mal no intervalo, teve febre. Precisou ser substituído. Mas não foi isso o determinante na partida", revelou o treinador.
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Na manhã de ontem, outros jogadores acordaram com sensação de enjoo, vômito e diarreia, e foram encaminhados ao hospital para a realização de novos exames. Entre eles, estava o volante Wellington.
Sacado no segundo tempo, Desábato saiu em defesa de Zé Ricardo e confessou que pediu para sair, com dores musculares. "Senti um desconforto muscular e disse que já não podia correr", afirmou o volante.
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