Vinicius Junior, que pode fazer o último jogo pelo Fla na Libertadores, prometeu dedicação total - Gilvan de Souza/ Flamengo
Vinicius Junior, que pode fazer o último jogo pelo Fla na Libertadores, prometeu dedicação totalGilvan de Souza/ Flamengo
Por HUGO PERRUSO

Argentina - Passado o alívio com a classificação antecipada às oitavas de final da Libertadores, o Flamengo volta sua atenção para o segundo objetivo no Grupo 4: conquistar o primeiro lugar para decidir no Maracanã na próxima fase. Para isso, o Rubro-Negro (com 9 pontos) precisará vencer o River Plate (com 11), no Monumental de Núñez, nesta quarta, às 21h45, e acabar com uma série de jejuns.

De volta a Buenos Aires após a traumática eliminação em 2017 para o San Lorenzo (derrota por 2 a 1), o Flamengo pode terminar líder de um grupo na Libertadores após 10 anos ou quatro edições. A última vez foi em 2008, quando o Rubro-Negro fez 13 pontos e passou em primeiro, à frente do Nacional, do Uruguai, e dos peruanos Cienciano e Coronel Bolognesi.

Das 13 participações anteriores na Libertadores, o Flamengo foi líder de seu grupo em cinco ocasiões (em 1982, já entrou na fase semifinal por ter sido campeão do ano anterior). Sem vencer em Buenos Aires desde 2001 (foram apenas quatro jogos), o Rubro-Negro precisará acabar com o jejum.

"Conseguimos a vaga, mas agora o objetivo é o primeiro lugar do grupo. Vai ser muito difícil, contra um time gigante como o River. Mas sabemos da nossa qualidade e vamos lá para vencer", avisou o zagueiro Rhodolfo, que fará dupla com Léo Duarte, já que os titulares Juan e Réver estão machucados. O meia Diego suspenso, é outro desfalque.

Quem está garantido no duelo de hoje é Vinicius Junior, que pode fazer sua última partida na Libertadores pelo Flamengo. Como já terá 18 anos após a Copa do Mundo, quando a competição retorna para o mata-mata, ele já poderá ir para o Real Madrid ou ser emprestado ao Rubro-Negro. O seu futuro segue indefinido. "Pode ser o primeiro ou o último jogo com a camisa do Flamengo que vou dar o meu máximo", avisou.

FIFA LAVA AS MÃOS COM GUERRERO
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O atacante Paolo Guerrero se reuniu ontem com o presidente da Fifa, Gianni Infantino, mas não recebeu boas notícias. Ao lado do presidente da Federação Peruana de Futebol, Edwin Oviedo, o jogador buscou apoio para impedir a punição de 14 meses por doping, só que Infantino alegou não poder fazer nada.
Com isso, o sonho de Guerrero de disputar a Copa do Mundo da Rússia pela seleção do Peru ficou praticamente impossível.
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Em nota oficial, a Fifa informou que "Infantino expressou sua profunda compreensão com a decepção de Paolo Guerrero. Porém, também deixou claro que a punição foi dada pelo Tribunal Arbitral do Esporte (TAS), após uma apelação contra a decisão de um órgão judicial independente da Fifa."
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