Marcelo marcou na última vitória do Real - AFP
Marcelo marcou na última vitória do RealAFP
Por ESTADÃO CONTEÚDO

Espanha - A terceira rodada do Grupo G da Liga dos Campeões serviu para colocar os times favoritos em posição de destaque na classificação. Pressionado, o Real Madrid obteve um triunfo por 2 a 1 diante do Viktoria Plzen, que poderia ser muito mais tranquilo se a equipe estivesse mais confiante.

Em Madri, o Real começou o jogo em ritmo intenso. Isco, Bale e Benzema se movimentavam o tempo todo na tentativa de desviar as bolas que cruzavam a área checa. O Viktoria Plzen não se intimidou e, sempre pelo lado esquerdo do ataque, buscou surpreender o time espanhol.

O primeiro lance de perigo ocorreu aos 4 minutos, com o zagueiro Sergio Ramos que, sozinho, cabeceou na trave, após cobrança de escanteio de Kroos. Aos 10, o Viktoria Plzen devolveu com Petrzela, que passou com facilidade por Lucas Vázquez e chutou forte para a defesa de Navas.

O castigo veio segundos depois. Isco escapou pela direita e cruzou na cabeça de Benzema. O francês só teve o trabalho de desviar para abrir o placar para o Real.

Com a vantagem, o Real passou a atuar mais nos contra-ataques, apostando que o Viktoria Plzen fosse se abrir em busca do empate Mas o time checo se manteve cauteloso e as chances espanholas foram raras.

Aos 29, houve uma chance para cada lado. David Limbersky chutou para fora diante de Navas, enquanto a finalização de Benzema parou nas mãos de Hruska.

O segundo tempo começou com os dois times no ataque. Havel surgiu livre na área do Real, mas falhou na finalização. Bale também errou pelo Real.

Mas o Viktoria Plzen exagerou na sua tentativa de atacar. Aos 10, a zaga afastou mal, Bale deu grande assistência para Marcelo, que, com enorme categoria, encobriu o goleiro: 2 a 0. Com a ampliação do placar, o Real passou a abusar do toque de bola. Várias oportunidades foram criadas, mas Benzema, Lucas Vázquez, Bale, falharam na tentativa do terceiro gol.

Com isso, o Viktoria Plzen não bobeou e Hrosovsky diminuiu aos 34 minutos, com uma bonita jogada pelo meio da zaga espanhola.

Daí em diante o que se viu foi o nervosismo dominar o time do Real e principalmente seu técnico, Julen Lopetegui, que gesticulou e gritou com seus jogadores até o apito final. O treinador garante o cargo pelo menos até o clássico de domingo, frente ao Barcelona.

Você pode gostar